O Ministério Público de Wuppertal, na Alemanha, acusou três homens de tentar extorquir a família do ex-piloto de Fórmula 1 Michael Schumacher, de 53 anos. A acusação, apresentada em 25 de setembro, envolve um segurança de boate, seu filho e um ex-funcionário da família Schumacher.
Segundo a investigação, o ex-funcionário teria fornecido gravações privadas ao segurança, que então tentou chantagear a família do ex-piloto. Os acusados exigiram € 15 milhões de (R$ 90 milhões) para não publicar o material privado.
Durante a primeira prisão, em junho, foram apreendidos cerca de 1,5 mil documentos, incluindo fotografias, vídeos e relatórios médicos, armazenados em discos rígidos, pen drives e celulares. Esse material continha imagens e vídeos pessoais da família, capturados antes e depois do acidente de esqui de Schumacher, em 2013.
O segurança implicou seu filho na tentativa de chantagem durante a prisão. Ele foi liberado sob fiança, mas com a obrigação de se apresentar às autoridades. Foi o próprio segurança quem revelou a identidade do ex-funcionário que forneceu os documentos.
Ex-funcionário da família Schumacher foi preso
Duas semanas depois da prisão do segurança, o ex-funcionário foi detido em seu apartamento em Wülfrath, Renânia do Norte-Vestfália, onde mais dispositivos eletrônicos com material sensível foram confiscados.
Este não é o primeiro caso de tentativa de chantagem contra os Schumacher. Em 2017, um homem foi condenado a 21 meses de prisão com pena suspensa por exigir € 900 mil (R$ 5,4 milhões) da mulher de Schumacher, Corinna. O julgamento ocorreu em Reutlingen, sudoeste da Alemanha.
Michael Schumacher sofreu uma grave lesão na cabeça em um acidente de esqui na França, em 2013, e ficou quase seis meses em coma induzido. Desde então, ele recebe cuidados em casa, na Suíça, longe dos holofotes, e sua condição física exata permanece desconhecida.
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