Depois de derrubar uma estátua do ex-ditador Hugo Chávez em Coro, no Estado de Fálcon, Venezuela, manifestantes repetiram o ato. Aos gritos de “liberdade”, alguns venezuelanos demoliram outra estátua de Chávez, que morreu em 2013, na cidade de Calabozo, em Guárico. Os dois episódios ocorreram nesta segunda-feira, 29.
Depois de anunciarem a “reeleição” do ditador Nicolás Maduro, o país virou palco de protestos.
+ Leia mais notícias do Mundo em Oeste
Vídeos que circulam nas redes sociais mostram o momento em que alguns venezuelanos derrubam a outra estátua que homenageia o socialista.
Venezuela: entenda o que pode acontecer depois da “eleição” de Nicolás Maduro
Nicolás Maduro foi declarado vencedor da eleição presidencial pelo Conselho Nacional Eleitoral (CNE) da Venezuela neste domingo, 28. O CNE é o órgão eleitoral do país, controlado pelo chavismo.
As autoridades de algumas áreas de votação se recusaram a divulgar a contagem eletrônica dos votos em papel. Ainda houve relatos generalizados de fraude e intimidação dos eleitores.
O governo anunciou que Maduro venceu seu principal opositor, o ex-diplomata Edmundo González Urrutia, por uma margem de 7 pontos porcentuais.
O resultado gerou preocupações no país, que recentemente dava sinais de recuperação de uma das crises econômicas mais graves da história moderna.
Autoridades de diversos países das Américas, que inclui os Estados Unidos, expressaram dúvidas quanto aos resultados anunciados.
A desconfiança aumenta a probabilidade de que o novo mandato de Maduro não seja amplamente reconhecido no exterior.
Depois de uma campanha marcada por prisões de funcionários da oposição, intimidação e supressão de votos, a oposição se empenhou em monitorar a contagem de votos.
Quem foi Hugo Chávez, pai do regime ditatorial chavista
Nascido em 1954, Hugo Chávez foi um ditador e militar venezuelano que governou a Venezuela de 1999 até sua morte, em 2013.
Depois de seu falecimento, Nicolás Maduro ascendeu ao poder, dando início à maior recessão da história do país.
Chávez foi o responsável pela implantação do regime ditatorial socialista — também chamado de “chavista”, em referência ao seu sobrenome — na Venezuela.
Carta de um Brigadeiro.
Nunca mais se diga que nossas Forças Armadas nunca perderam uma guerra!
Hoje perdemos a maior delas!
Perdemos nossa Coragem!
Perdemos nossa Honra!
Perdemos nossa Lealdade!
Não cumprimos com o nosso Dever!
Perdemos a nossa Pátria!
Eu estou com vergonha de ser militar!
Vergonha de ver que tudo aquilo pelo qual jurei, trabalhei e lutei, foi traído por militares fracos, desleais e covardes, que fugiram do combate, preferindo apoiar quem sempre nos agrediu, sempre nos desrespeitou, sempre nos humilhou e sempre se vangloriou disso, e que ainda brada por aí que não nos quer em sua escolta, por não confiar nos militares das Forças Armadas, e que estas devem ser “colocadas em seu devido lugar”.
Militares que traíram seu próprio povo, que clamou pela nossa ajuda e que não foi atendido, por estarem os militares da ativa preocupados somente com o seu umbigo, e não com o povo a quem juraram proteger!
Fomos reduzidos a pó. Viramos farelo.
Seremos atacados cruelmente e, se reagirmos somente depois disso, estaremos fazendo apenas em causa própria, o que só irá piorar ainda mais as coisas.
Joguem todas as nossas canções no lixo!
A partir de hoje, só representam mentiras!
Como disse Churchill:
“Entre a guerra e a vergonha, escolhemos a vergonha.”
E agora teremos a vergonha e a guerra que se seguirá inevitavelmente.
A guerra seguirá com o povo, com os indígenas, com os caminhoneiros, com o Agronegócio. Todos verão os militares como traidores.
Segmentos militares certamente os apoiarão. Eu inclusive.
Generais não serão mais representantes de suas tropas.
Perderão o respeito dos honestos.
As tropas se insubordinarão, e com toda razão.
Os generais pagarão caro por essa deslealdade.
Esconderam sua covardia, dizendo não ter havido fraude nas urnas.
Oras! O Exército é que não conseguiu identificar a fraude!
Mas outros, civis, conseguiram!
A vaidade prevaleceu no Exército e no seu Centro de Guerra Cibernética. Não foram, mais uma vez, humildes o suficiente para reconhecer suas falhas. Prevaleceu o marketing e a defesa de sua imagem. Perderam, Manés!
E o que dizer da parcialidade escancarada do TSE e do STF, que além de privilegiarem um candidato, acabam por prender inconstitucionalmente políticos, jornalistas, indígenas, humoristas e mesmo pessoas comuns, simplesmente por apoiar temas de direita, sem sequer lhes informar o crime cometido ou oportunidade de defesa? Isso não conta? Isso não aconteceu?
E a intromissão em assuntos do Executivo e do Legislativo?
Isso também não aconteceu?
Onde está a defesa dos poderes constitucionais?
Onde estão aqueles que bradaram que não bateriam continência a um ladrão?
Será que os generais são incapazes de enxergar que, validando esta eleição, mesmo com o descumprimento de ordem de entrega dos códigos-fonte, valida-se também esse mesmo método, não só para todas as próximas eleições, para o que quer que seja, perpetuando a bandidagem no poder, assim como corrompendo futuros plebiscitos e decisões populares para aprovar/reprovar qualquer grande projeto de interesse da criminalidade?
NÃO HAVERÁ MAIS ELEIÇÕES HONESTAS!
A bandidagem governará impune, e as Forças Armadas, assim como já ocorre com a Polícia Federal, serão vistas como cães de guarda que asseguram o governo ditatorial.
O povo nunca perdoou os traidores nem os burros.
Não vai ser agora que irão.
Ah, sim, generais:
Entrarão para a História!
Pela mesma porta que entrou Calabar.
QUE VERGONHA!
Assina:
Brigadeiro Eduardo Serra Negra Camerini
aqui no Brasil por um “perdeu mané” em baton a “terrível terrorista” está presa sem possibilidade de defesa por uma simples pichação