O presidente da Rússia, Vladimir Putin, disse nesta sexta-feira, 30 que planeja aumentar sua cooperação militar com a China e espera uma visita “solidária” de Xi Jinping no próximo ano.
“Esperamos você, caro presidente, querido amigo, esperamos você na próxima primavera em uma visita de Estado a Moscou”, disse Putin a Xi. “Isso mostrará ao mundo inteiro a força dos laços russo-chineses em questões-chave.”
Durante a videoconferência entre os presidentes, Putin elogiou a resistência de Moscou e Pequim diante “pressão ocidental sem precedentes”. O presidente russo também disse que planeja “reforçar a cooperação entre as Forças Armadas da Rússia e da China”.
🇷🇺🇨🇳Putin – Xi Jinping:"We aim to strengthen cooperation between the Armed Forces of Russia and China.Coordination between Moscow and Beijing in the international arena(in the UN,BRICS,G20,SCO) serves to form a just world order based on international law."
. pic.twitter.com/gfzuA1uMsD— J. Malkova🇷🇺♥️ (@CanadianKitty1) December 30, 2022
Motivação da aliança de Putin
Com as sanções do Ocidente, devido à invasão russa contra a Ucrânia, Putin tem buscado nos últimos meses estreitar laços com a Ásia, principalmente com os chineses. A Rússia tenta aumentar suas entregas de gás à China, grande consumidor de hidrocarbonetos.
Putin também disse a Xi Jinping que ambos “compartilham as mesmas opiniões sobre as causas, o curso e a lógica da transformação em andamento da paisagem geopolítica global”.
Ambos os países conduziram exercícios militares juntos, como manobras navais no Mar da China Oriental nesta semana.
Leia também: “A misantropia da elite globalista”, artigo de Flávio Gordon publicado na edição 143 da Revista Oeste.
