O presidente da Rússia, Vladimir Putin, reconheceu que a economia do país está sofrendo com as sanções impostas pelas potências ocidentais. Em pronunciamento realizado na quarta-feira 16, o ex-agente da KGB disse que, nos próximos meses, a inflação e as taxas de juros devem subir.
“Nossa economia precisará de profundas mudanças estruturais, não vou esconder isso”, salientou o líder russo, antes de participar de uma reunião com integrantes do governo. “Não será fácil. Isso levará a um aumento temporário da inflação e do desemprego.”
As sanções impactaram todo o país, levando ao fechamento de fábricas e à desvalorização do rublo, a moeda local. Mas não é só isso. A Rússia corre o risco de dar calote em sua dívida externa. Para evitar a inadimplência, o Kremlin terá de pagar US$ 117 milhões em juros de um título emitido em dólar.
Putin falou ainda sobre a debandada de multinacionais. “Valorizamos a posição das empresas estrangeiras que, apesar da pressão imperdoável dos Estados Unidos, continuam trabalhando em nosso país”, ressaltou. “No futuro, essas companhias receberão mais oportunidades de crescimento.”
Ele também prometeu adotar uma série de medidas para amenizar os efeitos das sanções, incluindo a valorização do salário dos funcionários públicos, o aumento do salário mínimo e a ampliação de subsídios às empresas.
Mas só na Rússia? Ontem mesmo o Banco Mundial se pronunciou sobre o impacto MUNDIAL dessa pequena brincadeira inofensiva de PUTÃ (como se lê Putin em francês?).