A investigação sobre o assassinato, na última quarta-feira, do presidente do Haiti, Jovenel Moïse, continua apresentando um cenário confuso. Três suspeitos pelo assassinato foram mortos pela polícia e 17 outros (15 colombianos e dois norte-americanos/haitianos), presos.
O Wall Street Journal resumiu a situação até agora:
- O assassinato ocorreu na última quarta-feira, dia 7, por volta de 1 hora da madrugada. Os assaltantes amarraram os funcionários e seguranças do presidente e atiraram nele doze vezes com armas de grosso calibre.
- Depois do ataque, onze dos suspeitos tentaram se refugiar na Embaixada de Taiwan, mas os diplomatas chamaram a polícia.
- O presidente Jovenel Moïse estava envolvido num escândalo de corrupção, e o país estava caindo em mais um ciclo de violência e decadência econômica.
- Moïse enfrentava protestos por se negar a deixar o poder quando seu mandato terminou, em fevereiro.
- O presidente governava por decreto desde 2020, depois de postergar as eleições legislativas e tentava reescrever a Constituição do Haiti.
- Seu governo estava ligado à ascensão de gangues criminosas no país.
- O chefe de polícia afirmou que 30 mercenários estrangeiros estavam envolvidos no ataque ao presidente e portavam pelo menos doze passaportes colombianos.