O lutador brasileiro Renato Moicano xingou o presidente da França, Emmanuel Macron, depois de sua vitória no UFC Paris, realizado no sábado 28.
“Vai se *oder, Macron”, declarou o brasileiro. “*odam-se todos os globalistas. *odam-se todos estes globalistas filhos da p*ta, que tratam de impulsionar uma agenda política e corrupta.”
Renato Moicano ainda mencionou o escritor alemão Hans-Hermann, autor da obra: Democracia: o Deus que falhou. “Espero que entendam que essa democracia é uma falácia”, disse. “Não é o verdadeiro governo. Então, por favor, leiam e entendam porque o mundo está ficando louco.”
Críticas à Revolução Francesa
Além disso, aproveitou o momento para exaltar sua fé e para criticar a Revolução Francesa. “França, vim aqui e queria falar um monte de merda sobre a França”, disse. “Mas, fui ao Louvre, fui a todos os lugares lindos de Paris. Tinha só uma coisa a dizer. A Revolução Francesa tentou apagar Deus do mapa, mas adivinha? Jesus Cristo é vida.”
Na luta, contra o francês Benoit Saint Denis, o brasileiro dominou o primeiro round. Ele deixou o adversário com o rosto desfigurado. O segundo round foi mais equilibrado, mas uma avaliação médica impediu Saint Denis de continuar em virtude da gravidade da lesão. Com isso, Renato Moicano foi declarado vencedor por nocaute técnico.
Sequência positiva e ranking
A vitória em Paris fortaleceu a sequência positiva de Renato Moicano no UFC. O lutador soma quatro triunfos consecutivos, três deles por nocaute, desde sua derrota para Rafael dos Anjos, em março de 2022.
Atualmente, ocupa a 11ª posição no ranking dos leves. O lutador tem boas chances de entrar no Top 10 na próxima atualização.
Renato Moicano e a defesa da liberdade de expressão
Não é a primeira vez que Renato Moicano declara sua posição política depois de uma vitória. Em abril, o lutador brasileiro defendeu a liberdade de expressão em seu discurso depois de ganhar a luta no UFC 300.
Em sua fala, ele exaltou a 1ª Emenda da Constituição dos Estados Unidos. A lei estabelece que o Congresso norte-americano não pode criar leis que limitem a liberdade de expressão.
“Amo a América, amo a Constituição, amo a 1ª Emenda”, esbravejou Renato Moicano, ainda no ringue, depois de vencer por nocaute o norte-americano Jalin Turner. “Se você se importa com a porr* de seu país, leia Ludwig von Mises e As 6 lições da Escola Austríaca, filhos da put*.”
A declaração dele ocorreu em meio à discussão atual no Brasil, que envolve o empresário Elon Musk, dono da rede social Twitter/X, e o ministro do Supremo Tribunal Federal Alexandre de Moraes.
Leia também: “O estatismo vai à tona”, entrevista que Renato Moicano concedeu a Edilson Salgueiro, publicada na Edição 214 da Revista Oeste
Discordo Celyo. Esse cara tem ideias claras e defende um estado menos autoritário. É um paradoxo a brutalidade desse esporte e sua lucidez política, cultural e econômica (veja suas declarações quando venceu em Lãs Vegas). Digo mais, a clareza de suas ideias em um esporte – se assim podemos chamar – que não cobra intelecto, personalidade e cultura. Parabéns Moicano e parabéns Revista Oeste que evidencia um jovem que contrasta com o lixo cultural que observamos em instituições públicas de ensino superior (quase um contrassenso em termos) que ainda insistimos em sustentar. Leciono desde 85 em algumas universidades e posso garantir que nossos jovens estão cada vez menos preocupados com realidade social-econômica e cada vez mais divididos entre o alheiamento irresponsável ou ideologias anacrônicas
Esse cara todo rabiscado com tatuagens é um mau exemplo social, principalmente para os mais jovens.