Os republicanos chegaram mais perto nesta quinta-feira, 10, de garantir a maioria na Câmara dos Deputados dos Estados Unidos, conforme a apuração avança. As eleições para renovar as 435 cadeiras da Câmara dos Representantes e um terço das 100 vagas no Senado foram realizadas na terça-feira 8. Ainda não há uma previsão de data para encerrar a apuração.
Os republicanos, que têm entre seus principais expoentes o ex-presidente Donald Trump, conquistaram pelo menos 210 cadeiras na Câmara, de acordo com projeção da empresa de pesquisas Edison Research. Para ter maioria, são necessários 218 deputados.
Embora os republicanos continuem em vantagem, ainda há 33 disputas na Câmara a serem decididas — incluindo 21 das 53 corridas mais competitivas, de acordo com análise da agência Reuters feita a partir de analistas políticos.
Desde que Joe Biden assumiu o governo dos EUA, há dois anos, o Partido Democrata tem uma maioria estreita na Câmara de Representantes e apenas um voto de vantagem no Senado, o da vice-presidente, Kamala Harris.
No Senado, as projeções ainda são incertas e, portanto, qualquer um dos partidos pode assumir o controle vencendo disputas muito apertadas em Nevada e Arizona, onde milhares de cédulas ainda não foram contadas.
Historicamente, o partido no poder sofre pesadas baixas na primeira eleição de meio de mandato. Biden está com baixa popularidade e a inflação mais alta em 40 anos também não ajuda muito.
Nesta campanha, os democratas focalizaram em pautas como a liberação do aborto nos Estados Unidos, depois que a Suprema Corte revogou um sentença concedida em 1973, que considerava o procedimento legal.
Nas últimas semanas, Biden falou de ataques à democracia promovidos por republicanos extremistas e lembrou repetidas vezes a invasão do Congresso, em 6 janeiro de 2021, quando Trump foi derrotado para um segundo mandato.
Por isso, mesmo uma pequena maioria na Câmara, os republicanos poderiam moldar o restante do mandato de Biden, impedindo a votação da liberação do aborto e iniciando investigações sobre seu governo e sua família. Os republicanos também devem exigir cortes de gastos em troca de aumentar o limite de empréstimos do país no próximo ano, um confronto que pode assustar os mercados financeiros.
Na quarta-feira 9, Biden reconheceu essa possibilidade de perder a maioria na Câmara e disse estar preparado para trabalhar com os republicanos. “Acho que o povo americano deixou claro que espera que os republicanos estejam preparados para trabalhar comigo também”, disse Biden. em entrevista coletiva.
Bacana, e aí chega no fim, não conseguem. O Paulo Figueiredo disse que seria uma lavada. Agora já nem certeza os republicanos tem.
NÃO TÁ FÁCIL PRA NINGUÉM, NÉ ?… “Poveri Noi”…
UMA BOA NOTÍCIA , TOMARA QUE VINGUE.