O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, disse nesta quinta-feira, 2, que o Exército da Rússia ocupa um quinto do território de seu país.
Em meio aos intensos combates e pesadas perdas sofridas pelos Exércitos da Rússia e da Ucrânia, a chegada de armas ocidentais sofisticadas dos Estados Unidos e da Alemanha poderiam alterar a dinâmica do conflito.
“Se você olhar para toda a linha de frente, há mais de mil quilômetros”, disse o presidente ucraniano. “Apenas imagine! Combates frequentes, que se estenderam ao longo da linha de frente por mais de mil quilômetros.”
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Por enquanto, o principal foco militar de Moscou é a captura de Sievierodonetsk, a última grande cidade da região de Luhansk, no leste da Ucrânia, que não está nas mãos dos russos. O Kremlin usou seu poder de artilharia e passou a controlar mais de 70% da metrópole.
As consequências da guerra também estão reverberando além da Ucrânia. A Opep+, uma aliança formada por 26 países produtores de petróleo, concordaram em aumentar a produção.
Washington tem pressionado por um aumento na oferta, para lidar com o alto preço do petróleo. Essa escalada tem prejudicado as economias dos EUA e de outros países.
Leia mais: “A Ucrânia resiste”, reportagem de Edilson Salgueiro publicada na Edição 102 da Revista Oeste
O “líder” ucraniano, ator profissional, continua atuando na presidência do país, como se estivesse em um filme “c”, ou seja, muito mal.
A Rússia já ocupa mais do que o ucraniano diz, mas isso não é o que importa agora. Muitas das armas que chegam do Ocidente para a Ucrânia, são obsoletas ou são destruídas pelos russos, antes que os ucranianos aprendam a usá-las.
O maior problema é esse: o Ocidente ajuda a perpetuar a guerra e o risco dela se tornar global aumenta, pois os russos não vão aceitar isso por muito tempo. Guerra nuclear? Bem, esse é o pior dos cenários, mas uma guerra convencional se espalhando, já será muito grave para todo o planeta. Será esse o interesse do Ocidente? Se for, o custo será impagável. Oremos.
E assim nasceu a expressão “quinto dos infernos”