A Rússia voltou a criticar quem não apoia a guerra na Ucrânia. De acordo com o vice-presidente do conselho de segurança russo, Dmitry Medvedev, quem se opõe ao conflito idealizado por Moscou será encarado como “traidor”. Ele falou sobre o assunto neste sábado, 3, por meio de mensagem em seu canal no aplicativo de mensagens Telegram.
“Qualquer líder político que tentar mudar o discurso do desenvolvimento do país que surgiu após 24 de fevereiro de 2022, será condenado como traidor”, afirmou Medvedev, ao lembrar da data em que tropas russas invadiram a região do Donbas, no leste da Ucrânia. “Será definido como uma pessoa que traiu a memória do nosso povo, que deu a vida nesta guerra”, prosseguiu o político russo, conforme a agência estatal russa de notícias Tass.
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Aliado de Vladimir Putin, Medvedev presidiu a Rússia de 2008 a 2012. Ao deixar a presidência, ocupou o cargo de primeiro-ministro russo, de 2012 a 2020.
Na mensagem compartilhada em seu grupo no Telegram, Medvedev fez ameaça à Europa — uma vez que a União Europeia marcou posição em favor da Ucrânia, país invadido, no conflito. “Posso dizer com certeza: não haverá retorno ao passado europeu ‘brilhante’ para eles”, disse o político russo.
Mais de um ano da guerra promovida pela Rússia
A guerra promovida pela Rússia contra a Ucrânia já dura mais de um ano. Putin e as forças militares russas insistem em anexar parte do território ucraniano — sobretudo a porção leste do país, que tem acesso ao Mar de Azov.
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Vejam se não parece com o Molusco, o Maduro e o Ortega falando:
“Qualquer líder político que tentar mudar o discurso do desenvolvimento do país que surgiu após 24 de fevereiro de 2022, será condenado como traidor”