Cientistas russos encontraram restos mortais de um bebê mamute de 50 mil anos. Os pesquisadores acharam a espécie no degelo da remota região de Yakutia, na Sibéria, durante o verão. Eles dizem que “Yana” — nome em homenagem à bacia do rio local — é a carcaça de mamute mais bem preservada do mundo.
Com mais de 100 quilos, 1,2 metro de altura e 2 metros de comprimento, estima-se primeiramente que Yana tinha apenas um ano de idade quando morreu. Antes dela, houve somente seis descobertas semelhantes no mundo (cinco na Rússia e uma no Canadá).
Moradores encontraram o bebê “na hora certa”
Moradores nas proximidades de Batagaika, a maior cratera de degelo do mundo, foram quem localizaram Yana. “Essas pessoas estavam no lugar certo na hora certa”, disse Maxim Cherpasov, chefe do Laboratório do Museu de Mamutes Lazarev, na Rússia.
“Como regra, predadores costumam comer a parte que descongela primeiro, especialmente o tronco”, acrescentou o especialista à agência de notícias Reuters. Apesar disso, “embora os membros anteriores já tivessem sido devorados, a cabeça está notavelmente bem preservada”.
A universidade de Yakustsk, capital da gélida região russa, estuda agora detalhes sobre Yana. Cientistas conduzem testes no sentido de, principalmente, confirmar quando o mamute morreu. Essa não é a única descoberta pré-histórica no vasto degelo da Rússia.
Durante os últimos anos, conforme esse solo começa a descongelar por causa das mudanças climáticas, pesquisadores trazem novas revelações. Em novembro deste ano, cientistas da mesma região encontraram restos do corpo mumificado de um tigre dentes-de-sabre, com aproximadamente 32 mil anos. No início de 2024, outra surpresa: restos de um lobo de 44 mil anos.
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