A Rússia recebeu no início da semana nova rodada de sanções em retaliação à invasão da Ucrânia, quando a União Europeia anunciou severas restrições ao comércio de petróleo. No entanto, as empresas envolvidas nas exportações têm desenvolvido artimanhas para contornar as limitações.
Segundo reportagem do The Wall Street Journal, alguns combustíveis que se acredita serem parcialmente feitos de petróleo russo desembarcaram em Nova Iorque em maio.
As cargas foram trazidas por meio do Canal de Suez e do Atlântico vindas de refinarias indianas, que têm sido grandes compradoras de petróleo russo, de acordo com registros de embarque.
Depois da invasão da Ucrânia e das sanções de EUA e União Europeia, os comerciantes estão trabalhando para obscurecer as origens do petróleo russo, para manter os negócios. A carga vem sendo escondida em produtos refinados misturados, como gasolina, diesel e outros produtos químicos.
O petróleo também está sendo transferido entre navios no mar, uma prática comum para comprar e vender petróleo sancionado de Irã e Venezuela. As transferências estão acontecendo no Mediterrâneo, na costa da África Ocidental e no Mar Negro, com petróleo seguindo para paradas intermediárias em China, Índia e Europa Ocidental, segundo companhias de navegação.
O embargo dos EUA de março proíbe a importação de petróleo bruto, derivados, gás natural liquefeito e carvão da Rússia.
Mesmo com as limitações, as exportações de petróleo da Rússia se recuperaram em abril, depois de cair em março, quando as primeiras sanções ocidentais entraram em vigor, indicou a Agência Internacional de Energia.
As exportações de petróleo da Rússia aumentaram de 620 mil barris para 8,1 milhões de barris por dia, próximo aos níveis anteriores à guerra, com aumento de volume significativo a caminho da Índia.
A Índia emergiu como um centro importante para os fluxos de petróleo russo. As importações do país dispararam para 800 mil barris por dia desde o início da guerra, em comparação com 30 mil barris por dia anteriormente.
“Parece que há um comércio em que o petróleo russo é refinado na Índia e parte dele é vendida para os EUA”, disse Lauri Myllyvirta, analista do Centro de Pesquisa em Energia e Ar Limpo, instituto que vem investigando a questão.
Essa prática é mais velha que a Sé de Braga.
É a hipocrisia americana. Dá-lhe BOLSONARO, negocie com Putin e mande Biden para o lixo.