Tedros Adhanom Ghebreyesus foi reeleito diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS). Ele venceu o pleito após a eleição não ter tido outro candidato e terá mais cinco anos de cargo no órgão.
Tedros tem a difícil tarefa de reconstruir a confiança na OMS, depois que críticos a acusaram de administrar mal a resposta à pandemia de covid-19, especialmente os Estados Unidos, durante a Presidência de Donald Trump.
O diretor-geral também quebrou a tradição da organização já que sua candidatura não teve respaldo de sua terra natal, a Etiópia.
A OMS também está lidando com a incerteza em torno de suas finanças. Uma proposta atualmente em discussão na Assembleia Mundial da Saúde, em Genebra, na Suíça, visa a tornar os compromissos financeiros dos Estados membros mais vinculativos. A sua aprovação está prevista para esta semana.
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