Mesmo sem ter nenhum caso da nova variante Ômicron, a Coreia do Sul registrou recorde de novas infecções pela covid-19 nesta terça-feira, 30.
De acordo com um comunidade à imprensa, a Agência de Controle e Prevenção de Doenças da Coreia (KDCA) relatou que foram confirmados mais de 5,1 mil casos da doença.
Esse é o maior número de infecções registrado em um único dia no país. Também foram confirmadas 34 mortes, elevando o número total de óbitos para 3.6 mil, acrescentou a agência.
Relacionadas
Desde o início da pandemia, a Coreia do Sul já registrou cerca de 450 mil casos de covid-19.
Até agora, 83% da população já recebeu pelo menos uma dose da vacina contra covid-19 e 80% estão totalmente vacinados.
Por enquanto, o país ainda não tem registros da nova variante Ômicron. A KDCA está investigando dois casos suspeitos e os resultados devem ser divulgados ainda hoje.
Relacionadas
Vacinas evitam casos graves de nova variante
As vacinas em uso contra a covid-19 “provavelmente” impedem formas graves em pacientes contaminados com a variante Ômicron. É o que disse o professor Salim Abdool Karim, na segunda-feira, 29. O médico é um dos maiores especialistas em doenças infecciosas da África do Sul.
O lockdown foi realizado na Coréia do Sul e a maioria da população foi vacinada. Quando as atividades e a circulação começam a volta ao normal, os casos aumentam substancialmente (e sem influência da cepa Ômicron). Aqueles que não foram expostos ao vírus no passado por causa dos lockdowns, hoje estão sendo expostos e pegando a doença, mesmo estando vacinados. O mesmo acontece em países como Alemanha e Áustria, com a diferença de que ambos tem populações menos vacinadas, mas que também passaram por lockdowns severos. Está ficando cada vez mais claro que nem o lockdown, nem vacina são solução para nada. O ser humano chegou até aqui durante milhares de anos de exposição. Antigamente, os bons pediatras mandavam as mães deixarem as crianças brincarem na terra, se sujarem, porque isso ajuda a desenvolver o sistema imune de cada um. Já é hora de acabar com essa paranóia coletiva e voltarmos a viver normalmente, com esse novo vírus e todos os outros que ainda virão, tendo vacinas como um aliado opcional, mas sem obrigatoriedade de vacina, nem passaporte vacinal.
Exato – insistir estupidamente em lockdowns é postergar o inevitável.
Se as vacinas não impedem a propagação da doença seu uso deveria ser voluntário e jamais compulsório. Isso se a lógica for o bem estar das pessoas e não da Pfizer!
Preocupa. Mas, acredito, sem ser cientista como Mandetta, que a vacina contém a gravidade dos casos.
Disseram lá atrás que se 75% da população estivesse vacinada, estariam garantidas a segurança contra esse vírus e a doença estaria sob controle. Agora vemos que, com 80% da população vacinada, uma parte dessa população volta a se reinfectar. Estamos vendo que o EXPERIMENTO não está dando certo. Pode ser que seja apenas uma fração desses vacinados que tenham se reinfectado e pare por aí, também pode ser que não. Enfim, só o tempo irá esclarecer isso daí.