O Senado do Chile rejeitou nesta terça-feira, 16, um processo de impeachment contra o presidente Sebastián Piñera. Ele entrou na mira do Congresso por suspeitas de irregularidades na venda de uma mineradora em uma operação realizada em um paraíso fiscal.
A absolvição ocorre cinco dias antes das eleições presidenciais, nas quais Piñera não irá concorrer. A oposição não conseguiu os votos necessários – 29 de 43 – para remover o presidente, que terminará seu segundo mandato em março.
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O processo de impeachment contra Piñera havia sido admitido na semana passada na Câmara dos Deputados. O caso da mineradora veio à tona por meio de uma investigação jornalística internacional conhecida como Pandora Papers.
O líder do país também passou por uma das maiores crises da democracia chilena em 2019, quando milhões de manifestantes prostestaram por semanas a favor de mudanças sociais e, em decorrência disso, o país formula uma nova Constituição.
Isso. Não pode ser condescendente com nenhum ato supostamente ilícito. Desde que se investigue e tenha certeza que o gestor seja culpado. O que não é o caso do Brasil. Aqui os corruptos admitem que roubaram, com a ajuda dos gestores de plantão e há apenas UM preso…