O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, afirmou neste domingo, 16, que a tomada de reféns em uma sinagoga no Texas, ontem, foi um ato de terrorismo.
O criminoso, que foi morto pela polícia, fez quatro reféns na Congregação Beth Israel. As vítimas ficaram mais de dez horas sob domínio do sequestrador. Todas foram libertadas.
O homem, identificado pelo FBI como Malik Faisal Akram, de 44 anos, exigia a libertação de Aafia Siddiqui, paquistanesa condenada a 86 anos de prisão por tentativa de assassinato de autoridades norte-americanas no Afeganistão. O sequestrador é britânico.
Apelidada de “Lady Al Qaeda”, Siddiqui foi condenada em 2010 por um tribunal de Nova Iorque um caso de grande repercussão no Paquistão.
“Esse foi um ato de terrorismo relacionado a alguém que foi detido há 15 anos e está preso há 10 anos”, afirmou Biden aos jornalistas ao comentar o episódio.
Segundo um comunicado divulgado hoje pelo FBI, até o momento “não há indicação de que outros indivíduos estejam envolvidos” no crime.
Como noticiado por Oeste, o primeiro refém foi libertado no fim da noite de sábado 15. De acordo com um comunicado divulgado pela polícia de Colleyville, a situação está “resolvida” e todos os reféns estão “seguros”. “Continuamos trabalhando em parceria com o FBI para finalizar todos os detalhes”, informaram os policiais locais.
O governador do Texas, Greg Abbot, também comemorou o desfecho da operação policial.
As primeiras informações davam conta de que o criminoso estava armado e alegava ter colocado bombas em alguns pontos da sinagoga. Um dos sequestrados foi o próprio rabino da congregação. A polícia prossegue com as investigações.
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