Sindicalistas se manifestaram contra o reajuste do salário-mínimo promovido pelo presidente da Argentina, Alberto Fernández. Na terça-feira 27, grupos se mobilizaram defronte ao Ministério do Trabalho, em Buenos Aires, para se queixar do novo valor fixado: $ 29.160 pesos argentinos (cerca de R$ 1,7 mil, na cotação atual). Contudo, o aumento será gradual e alcançará o valor firmado apenas em fevereiro de 2022.
O ajuste de 35% em relação à quantia atual não corrigiu o valor da inflação, tampouco chegou a 50% da cesta básica, criticaram representantes das entidades. Hoje, a população do país recebe $ 21.600 pesos argentinos (R$ 1,2 mil). Neste mês, a alteração correspondente será de apenas 9%. Uma cláusula do acordo prevê revisão em setembro deste ano. Aliados do governo, os sindicalistas sinalizam desembarque do governo Fernández.
Argentina. A pocas horas del 1º de Mayo, nueva burla a lxs trabajadorxs: la suba del salario mínimo se pagará en 7 cuotas hasta febrero de 2022 – Resumen Latinoamericano – https://t.co/CGYErM4JGO pic.twitter.com/win84YLlGT
— 🇵🇸🇵🇸☭ BoltxeZ ☭🇵🇸🇵🇸 (@boltxe) April 28, 2021
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Para os sindicalistas estarem pulando fora é porque acabou a grana.
Sindicalistas contra um governo socialista bolivariano, a coisa deve estar muito feia na Argentina.
E aí camarada Fernandez ? Os sindicalistas vão desembarcar de seu governo. A quem vai recorrer ?