Na segunda-feira, 7, a Starlink, operadora de internet via satélite do bilionário Elon Musk, revelou os preços que serão cobrados no Brasil. O serviço, que pode chegar até R$ 11 mil, foi autorizado pela Agência Nacional de Telecomunicações, no final de janeiro, e deve chegar ao país no ano que vem.
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O usuário que se interessar pode reservar o serviço por US$ 99 (quase R$ 520, na cotação atual). Mas o pagamento só garante um lugar na fila de espera. Surpreendentemente, o maior valor não será cobrado pela mensalidade da internet via satélite, mas, sim, pelo equipamento: mais de R$ 2,5 mil. Só a antena custará R$ 2,6 mil. A manutenção mensal sairá por quase R$ 550.
Para oferecer o acesso à banda larga a lugares remotos do planeta, a SpaceX precisará lançar 42 mil satélites, que serão distribuídos em “camadas” ao redor da Terra. Até o momento, a empresa mandou mais de 2 mil equipamentos ao espaço.
Lançamentos da Starlink que não deram certo
Na semana passada, a SpaceX lançou o foguete Falcon 9 com quase 50 satélites da Starlink, do Centro Espacial Kennedy, na Flórida (EUA). Apesar de a decolagem ter sido um sucesso, a maioria dos equipamentos espaciais será perdida em razão de uma tempestade geomagnética — perturbação entre o vento solar e o campo magnético da Terra — que aconteceu na sexta-feira passada, 4.
De acordo com o comunicado divulgado pela SpaceX, a velocidade e a gravidade da tempestade resultaram em um “arrasto atmosférico”, que foi até 50% maior do que nos lançamentos anteriores. Embora os satélites tenham sido desenvolvidos para aguentar esse tipo de perturbação, eles não conseguiram realizar as manobras necessárias para alcançar a órbita necessária.
“Os 40 satélites vão reentrar ou já reentraram na atmosfera da Terra”, informou a SpaceX, em nota. “Os equipamentos apresentam risco zero de colisão com outros satélites.”
Ferramenta de vigilância a serviço de déspotas!
Ao meu ver há um possível desdobramento a partir do lançamento desses satélites orbitando a baixa terrestre, pois além das questões envolvendo a poluição espacial e astronômico com elevada quantidade de material despejada que prejudicam a produção científica astronômica (vide astrônomos mostraram preocupações com perturbações nas observações em telescópios e afins), podem colocar em risco questões geopolíticas com cobertura tecnológica sobre qualquer território, e além, na busca de indivíduos para interesse apenas de um Estado. O pretexto de internet para lugares remotos parece um “false flag” para um fim desconhecido ao público.
Muito bom para quem mora em local remoto aonde não tem acesso a nada.
Eu compraria se morasse em fazenda ou um local afastado da cidade.
Estas manobras com estes satélites no Espaço não colocam em risco toda a população do Planeta ? Na minha opinião, deveria haver um maior controle sobre estes lançamentos.
Faltou a informação da velocidade desta banda larga.
Se você esta isolado em um lugar remoto, estes valores são uma pechincha.
Correto. E a resiliência deve ser maior.