Nos últimos dias, países nórdicos registraram ataques contra representações diplomáticas israelenses. O serviço de inteligência da Suécia indicou, nesta quinta-feira, 3, uma possível ligação do Irã com esses ataques.
A polícia sueca abriu investigação depois de a Embaixada de Israel, em Estocolmo, receber de tiros na terça-feira 1º. Incidentes semelhantes ocorreram na Dinamarca e em outras partes da Europa.
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Conforme o chefe de operações da agência de inteligência Sapo, Fredrik Hallstrom, há indícios que reforçam a hipótese de retaliações ao governo de Benjamin Netanyahu. “Devido à escolha de alvos e ao modus operandi, existe esta possibilidade”.
O ataque em Estocolmo ocorreu no início da noite de terça-feira. Moradores acionaram a polícia local depois de disparos de arma de fogo contra a embaixada israelense. As autoridades confirmaram ataques ao edifício. Ninguém ficou ferido.
Suécia mantém investigação em sigilo
Autoridades de Estocolmo admitiram haver indícios de disparos na Embaixada de Israel. A assessora de imprensa da polícia local, Rebecca Landberg, disse: “Não queremos revelar as descobertas, pois a investigação está em andamento”.
Horas antes do ataque em Estocolmo, a polícia prendeu três cidadãos suecos em Copenhague, capital da Dinamarca. O trio envolveu-se na detonação de granadas perto da principal representação diplomática de Israel no país.
Dinamarca investiga relação entre dois casos
Agentes de segurança detiveram dois homens por suspeita de envolvimento na detonação de duas granadas a 100 metros na embaixada. Inicialmente, a polícia dinamarquesa afirmou que investigaria uma possível vinculação entre os dois casos, bem como a hipótese de uma participação do Irã.
A Suécia, desde o início da guerra entre Israel e Hamas, em outubro de 2023, registra vários incidentes aparentemente visando alvos israelenses. Em fevereiro, a polícia encontrou uma granada no terreno do complexo da embaixada do Estado judeu, o que o embaixador disse ser uma tentativa de ataque.