Circula nas redes sociais um vídeo em que supostos membros da facção criminosa Los Lobos negam a autoria pelo assassinato do candidato a presidente do Equador Fernando Villavicencio, ocorrido na quarta-feira 9, na capital, Quito. O vídeo foi publicado na noite de quinta-feira 10 e, ao contrário da publicação anterior, todos os membros estavam mostrando o rosto.
Em vídeo, um dos supostos integrantes da facção pede para que o público “não seja enganado”. Junto com ele está um grupo de homens com camisetas brancas, que se apresentam juntamente como os verdadeiros integrantes do grupo. Eles negam a autoria do crime contra o candidato à Presidência.
“Somos os Los Lobos”, afirma um dos homens que se dizem integrantes da facção criminosa equatoriana. “Não tapamos o rosto, ninguém fala por nós e cumprimos com a paz. Esclarecemos e repudiamos o assassinato do candidato presidencial, senhor Fernando Villavicencio. E deixamos claro que nunca assassinamos pessoas do governo nem civis.”
Entre as declarações, o suposto chefe revela que outros grupos criminosos querem responsabilizar a sua facção pelo atentado.
“Esclarecemos que é totalmente falso o vídeo que circula nas redes sociais em que um grupo de pessoas aparece com o rosto coberto, com fuzis e se passando por integrantes de nossa organização”, afirma o homem. “Queremos que todo o país saiba: nenhuma dessas pessoas pertence aos Los Lobos.”
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Suspeitos são da Colômbia, diz ministro
O anúncio foi feito em comunicado à imprensa pelo ministro do Interior, Juan Zapata, nesta manhã 11. Segundo ele, os suspeitos de matar Fernando Villavicencio são da Colômbia e pertencem a um grupo criminoso que atua nas ruas da capital equatoriana.
O ministro afirma também que foram detidos seis indivíduos, sendo dois dos suspeitos ainda na cena do crime. Um terceiro suspeito foi morto após troca de tiros com policiais nas imediações do assassinato.
Falha na segurança
A mulher do candidato assassinado afirmou que houve falha na segurança durante o comício em que ocorreu o atentado. Em entrevista a uma rádio local, Verónica Saráuz disse que o presidenciável deveria ter deixado a escola onde ocorreu o evento pela porta dos fundos.
“Falhou a equipe de segurança de Fernando”, disse a viúva. “Falharam o chefe da logística, o chefe da segurança. Fernando tinha que ter saído pelo estacionamento dos fundos, como fez o general Carillo, com escolta de policiais. Deveriam ter tirado Fernando com um carro blindado, e não pela Rua Gaspar de Villaroel. Essa camionete não era blindada, e o mataram.”
Verónica pediu “valentia e coragem” ao povo equatoriano para que o crime não fique impune. Durante campanha, o candidato assassinado condenava as facções criminosas do Equador e dizia que, se eleito, realizaria ações para reprimir suas atividades.
Óbvio que são da Colômbia e México….óbvio que querem matar 2 coelho com uma atentado só.
ÓBVIO que o PCC ou CV vai fazer igual.
ÓBVIO que os PTralhas vão aproveitar e instalar estado de sítio como pretexto de um eventual assassinato de Moro ou Dalagnol ….ÓBVIO!!
Está escrito nas estrelas….