O Tribunal de Apelações Criminais do Texas, nos Estados Unidos, inocentou Kerry Max Cook, de 68 anos, depois de ele passar quase 20 anos no corredor da morte. Cook havia sigo acusado de um crime que, segundo o Tribunal, não cometeu.
A acusação contra Kerry Max Cook, de acordo com a CNN, era de estuprar, assassinar e mutilar Linda Jo Edwards, de 21 anos, em 1977. O crime ocorreu na cidade de Tyler, no Texas.
Paula Rudolph, uma colega de dormitório, encontrou Linda morta no quarto. Impressões digitais na porta de Edwards correspondiam a Cook, tornando-o o principal suspeito.
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Cook foi condenado à morte em 1979, mas o processo foi anulado em recurso. Já em 1992, o júri anulou um segundo julgamento e não chegou a um veredicto unânime.
Em 1994, Cook recebeu sentença de morte, em um terceiro julgamento. Em 1996, o Tribunal de Apelações Criminais do Texas reverteu essa condenação e classificou como má a conduta da polícia e dos promotores.
Testes de DNA
Novos testes de DNA de 1999 nas roupas íntimas de Linda confirmaram que não correspondiam às impressões de Cook. Edward Scott Jackson, um presidiário e principal testemunha no primeiro julgamento, afirmou que Cook confessou o crime a ele.
Contudo, posteriormente Jackson retratou seu testemunho e disse que mentiu em troca de uma redução de pena.
A decisão do tribunal dos EUA
“Este caso está repleto de alegações de má conduta do Estado que justificam a anulação da condenação do requerente”, escreveu o juiz Bert Richardson, no parecer do tribunal.
A decisão constatou que houve retenção das provas favoráveis a Cook e que alguns dos indícios do primeiro julgamento, em 1978, seriam falsos.
Juizes corruptos sempre irao existir, a Biblia sempre alertou o ser humano sobre os malditos juristas, que vendem a alma a satanas.
Manda pra o Brasil pro STF julgar
Que horror! Não há meios de reparar tamanha justiça. Por essa razão sou contra a pena de morte, embora creia que muitos a merecem.