Antes de entrar no Tribunal de Nova York, o ex-presidente dos Estados Unidos Donald Trump criticou os protestos contra Israel em universidades norte-americanas. As declarações foram feitas nesta terça-feira, 23.
Trump atribuiu a culpa pelas manifestações a Joe Biden, classificou-as como “vergonha” para os EUA e descreveu os manifestantes como “pessoas muito radicais que querem destruir as faculdades” do país.
“O que está acontecendo no nível universitário e nas faculdades, Columbia, NYU e outras é uma vergonha”, afirmou Trump. “E é realmente uma questão do Biden. Ele tem dado o sinal errado sobre o conflito no Oriente Médio, ele está com o tom errado, tem usado as palavras erradas. Ele não sabe quem está apoiando. E está tudo uma bagunça.”
O empresário também relacionou os atos antissemitas à queixa de que seus apoiadores foram proibidos de protestar em frente ao tribunal de Nova York. Ele acredita que, em frente ao tribunal, havia mais policiais do que nos locais onde os protestos estão ocorrendo.
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O juiz Juan Merchan, responsável pelo caso criminal de Trump, conduziu nesta manhã uma audiência para avaliar se o ex-presidente desrespeitou uma ordem de silêncio ao supostamente fazer publicações nas redes sociais com ataques a possíveis testemunhas.
Defesa de Trump nega acusações
Nas declarações iniciais, o Gabinete do Procurador Distrital de Manhattan acusou o ex-presidente de participar de um esquema para interferir nas eleições de 2016, quando ele foi eleito.
Entre as violações alegadas contra Trump está o pagamento sigiloso para a compra do silêncio da ex-atriz pornô Stormy Daniel, para não revelar uma relação extraconjugal que tiveram em 2006.
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A defesa do republicano negou as acusações e apelou por sua inocência no caso. Trump enfrenta 34 acusações de falsificação de registros comerciais relacionadas ao pagamento secreto à ex-atriz de filmes adultos.
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