O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, deve assinar, nesta quarta-feira, 29, uma ordem executiva com o objetivo de combater o antissemitismo. O chefe do Executivo norte-americano analisa a possibilidade de deportar imigrantes que são publicamente contra Israel, conforme informou o jornal New York Post, nesta quarta-feira, 29.
A medida instruirá agências federais a identificar recursos legais e criminais para enfrentar atividades antissemitas, o que inclui a deportação de ativistas anti-judeus que violaram leis. Estudantes estrangeiros com vistos também poderão ser atingidos.
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A ordem exige que líderes de agências e departamentos apresentem recomendações à Casa Branca no prazo de 60 dias. O Departamento de Justiça será encarregado de investigar incidentes de intimidação e grafites pró-Hamas, especialmente em campi universitários, locais de frequentes manifestações.
Essas ações respondem aos ataques terroristas de 7 outubro de 2023, que intensificaram as tensões na Faixa de Gaza. Um relatório recente de seis comitês da Câmara dos Representantes, liderados por republicanos, pede ao governo federal medidas mais rígidas contra o antissemitismo.
Trump quer cortar verbas de universidades
O relatório sugere o condicionamento da ajuda federal a instituições de ensino superior, com o objetivo de implementar políticas mais rigorosas contra o viés anti-judeu. A Universidade de Columbia foi destacada como palco de diversas manifestações anti-Israel. As faculdades mencionadas receberam US$ 2,7 bilhões em fundos federais em 2023.
Trump, enquanto candidato, já havia proposto a deportação de estudantes pró-Hamas presentes nos EUA com vistos. Na semana passada, ele assinou outra ordem executiva para garantir que estrangeiros no território norte-americano não apoiem terroristas designados.
A liberdade de expressão para não-cidadãos nos EUA é questionável, com precedentes judiciais indicando direitos limitados. A Suprema Corte, no caso Kleindienst v. Mandel de 1972, decidiu que o governo pode negar vistos com base em afiliações políticas.
Americanos votam e lá podem pensar o que quiserem. Estrangeiros foram pra lá pagos pra aprenderem e nada mais do que isso.
Os Chineses cuspiram no prato que comeram e agora os americanos estão vacinados: tolerância zero pra essa turma que abusa de uma democracia que não existe em seus países.