O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, assinou, neste nesta sexta-feira, 21, uma ordem executiva para restringir o acesso a tecnologias norte-americanas por países definidos como “adversários estrangeiros”. A medida tem um foco especial em tecnologias do campo da inteligência artificial.
Os países afetados incluem Cuba, Venezuela, Irã, Rússia e China. A decisão visa a proteger a infraestrutura e as tecnologias sensíveis dos EUA para garantir a segurança nacional. A ordem executiva não detalha as medidas específicas que serão adotadas para limitar esse acesso.
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O documento identifica os países-alvo como China, Hong Kong, Macau, Cuba, Irã, Coreia do Norte, Rússia e o regime venezuelano de Nicolas Maduro. Trump justificou sua decisão ao afirmar que “segurança econômica é segurança nacional”. Ele destacou a necessidade de proteger tecnologias como semicondutores e biotecnologia.
A ordem executiva concentra-se particularmente na China, ao mencionar que empresas chinesas têm usado investimentos nos EUA para acessar tecnologias críticas. O governo chinês estaria aproveitando essas tecnologias para modernizar seu aparato militar, o que preocupa a administração Trump.
Trump anunciou restrições comerciais
Desde que retornou à Casa Branca, Trump anunciou várias restrições comerciais, com o objetivo de equilibrar a balança comercial e pressionar países como México e Canadá em questões de imigração e combate às drogas. Ele também impôs uma tarifa de 10% sobre produtos chineses.
Trump usa tarifas e restrições comerciais como ferramentas de negociação internacional. Durante seu primeiro mandato, ele implementou várias medidas comerciais para proteger a economia norte-americana.
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