A ex-república soviética da Ásia Central é um dos países que mais censuram a imprensa no mundo

Foto: Bjørn Christian Tørrissen/Wikimedia
O governo do Turcomenistão, na Ásia Central, proibiu que todos os meios de comunicação do país utilizem a palavra “coronavírus”.
A imprensa do país, que é grande parte controlada pelo governo, já está seguindo a regra, de acordo com denúncia feita pelos Repórteres Sem Fronteiras (RSF). Folhetos informativos de saúde com o termo que foram distribuídos em escolas, hospitais e locais de trabalho foram recolhidos.
O país faz fronteira com o Irã, que está sendo fortemente atingido pelo coronavírus. Quem sai nas ruas com máscara, ou fala algo sobre a pandemia, pode ser preso, segundo relatos colhidos pela RSF.
“Ao negar o acesso à informação, o governo não só coloca a população em risco, como também reforça o autoritarismo imposto pelo presidente Gurbanguly Berdymukhammedov”, afirmou Jeanne Cavelier do Repórteres Sem Fronteiras.
Até o momento, o governo não reconhece nenhum caso da doença no país. O presidente, que é conhecido como “Pai Protetor”, deu ordem para que espaços públicos fossem limpos com uma planta tradicional chamada harmana, ele afirmou que isso protegeria a todos.
Em último lugar no Ranking de Liberdade de Imprensa da RSF em 2019, o Turcomenistão controla toda a imprensa e persegue aqueles que buscam repassar informações de forma independente. O acesso à internet é altamente controlado e está disponível apenas em uma versão muito censurada.
Mandar os jornalistas que reclamam do Presidente Bolsonaro,para lá!