Meses depois de ser obrigada a conceder direitos trabalhistas a motoristas no Reino Unido, incluindo salário mínimo e férias, a Uber Technologies anunciou que oferecerá planos de aposentadoria para os colaboradores.
Com as novas diretrizes, a companhia enviará para o fundo de pensão dos motoristas o equivalente a 3% da renda gerada nas corridas, enquanto os próprios colaboradores poderão contribuir com até 5% de seus ganhos.
De acordo com o Órgão Regulador de Pensões, todas as empresas da chamada gig economy — composta de trabalhadores temporários, autônomos e freelancers — deveriam pôr em prática planos similares ao adotado pela Uber.
“A gig economy vai crescer conforme as empresas se recuperarem da pandemia”, informou o órgão em nota. “E é correto que todos os trabalhadores que contribuam para esse crescimento recebam as pensões a que têm direito.”
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