Iryna Vereshchuk, vice-primeira-ministra da Ucrânia, disse que sete corredores humanitários serão abertos neste domingo, 20. As rotas servem para que civis deixem as áreas da linha de frente do conflito.
Desde 24 de fevereiro, quando teve inicio a invasão russa ao país, quase 200 mil ucranianos deixaram essas áreas, de acordo com a fala de Iryna. Ontem, a passagem foi de quase 7 mil cidadãos, conforme relatou Kyrylo Tymoshenko, um alto funcionário do gabinete de Volodymyr Zelensky, presidente da Ucrânia.
A Organização das Nações Unidas estima que o conflito tenha gerado mais de 3 milhões de refugiados. Segundo o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef, na sigla em inglês), mais de 1 milhão são crianças.
“A guerra na Ucrânia está levando a deslocamentos em massa e fluxos de refugiados, condição que pode levar a um aumento significativo no tráfico de pessoas e a uma crise aguda de proteção infantil”, disse Afshan Khan, diretor regional do Unicef para a Europa e Ásia Central.
Do início da invasão até 7 de março, o Unicef afirma ter registrado mais de 500 crianças desacompanhadas que cruzavam a fronteira da Ucrânia com a Romênia. Em comunicado, o órgão informa que o número é “provavelmente muito maior”, considerando as fronteiras com outros países.
“As crianças deslocadas são extremamente vulneráveis a serem separadas de suas famílias, exploradas e traficadas”, afirmou Khan. “Elas precisam que os governos da região intensifiquem e implementem medidas para mantê-las seguras”.
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Faltou informar onde são esses corredores.
O que mudou para a criação desses corredores de fuga dos civis? Foi a postura do governo e dos militares ucranianos. Aos Russos nunca interessou massacrar o povo. Novamente vemos o uso dos civis como bucha de canhão.