O juiz substituto uruguaio Alejandro Recarey ordenou ao governo do país a suspensão da vacinação de crianças menores de 13 anos contra a covid-19. A decisão foi publicada na quinta-feira 7.
A sentença mostra que as crianças não podem continuar sendo vacinadas até que a Pfizer responda a uma série de perguntas sobre a composição da fórmula da vacina e forneça detalhes sobre o contrato firmado com o governo uruguaio. Até agora, segundo a Justiça, o documento foi mantido em sigilo, a pedido da empresa norte-americana.
O magistrado entende que os responsáveis pelas crianças devem ser informados de “forma completa e clara” sobre o conteúdo das vacinas, os benefícios e riscos envolvidos. Além disso, os “efeitos adversos já detectados” também precisam ser esclarecidos.
O juiz — que atua como suplente em um Tribunal Contencioso Administrativo — aceitou uma medida cautelar apresentada pelo advogado Maximiliano Dentone. Ele também determinou que o Ministério da Saúde se abstenha de “qualquer ato, fato ou omissão que exponham a situação de saúde” ou “impor tratamento diferenciado” às pessoas que não se vacinaram.
O que diz o Ministério da Saúde
O Ministério da Saúde informou que vai cumprir a decisão, enquanto recorre da determinação.
Em nota, a pasta reiterou que “cada uma das decisões tomadas em relação à vacinação contra a covid-19 se baseou nas evidências científicas disponíveis, apoiadas na idoneidade, na experiência e na trajetória dos membros da Comissão Consultiva Nacional de Vacinas”, que determinaram “que as vacinas são seguras e eficazes”.
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Tá certíssimo esse juiz… A vacinação em jovens e crianças é algo que deve ter 100% de segurança… Essa vacina da Pfizer ainda tem muitas coisas obscuras…