A vacina contra a covid-19 para crianças menores de 5 anos pode estar disponível já no final de fevereiro nos Estados Unidos.
A revelação foi feita por uma reportagem do jornal Washington Post desta terça-feira, 1º.
Segundo a publicação, a Pfizer e sua parceira, BioNTech, fabricantes da vacina, devem apresentar hoje à FDA — agência reguladora de medicamentos dos EUA — um pedido de autorização de uso emergencial da vacina para crianças de 6 meses a 5 anos de idade. Isso a tornaria o primeiro imunizante disponível para essa faixa etária.
A FDA pediu às empresas que enviassem o pedido para que os reguladores pudessem começar a revisar os dados.
Com isso, a vacina poderia estar disponível para os norte-americanos no final de fevereiro.
Vacinação em crianças
A vacinação de crianças preocupa pais e médicos e não é consenso na comunidade científica. Alguns especialistas questionam a necessidade de vacinação desse grupo e a falta de estudos clínicos que contemplem a faixa etária abaixo de 12 anos. No caso da vacina da Pfizer, há relatos de miocardite (inflamação no músculo cardíaco) e pericardite (inflamação na membrana externa do coração) provocadas pela vacina da Pfizer em jovens, principalmente depois da segunda dose. A Suécia, por exemplo, decidiu não recomendar a vacinação contra a covid-19 para crianças de 5 a 11 anos, com a justificativa de que os benefícios da vacinação nessa faixa etária não superam os riscos.
Para uma parte dos médicos, essa faixa etária não é alvo da doença, e são raros os casos de menores de 18 anos que sofrem com a covid na forma grave. No Brasil, de março de 2020 a novembro de 2021, 308 crianças de 5 a 11 anos morreram em razão da covid-19 — 69% delas tinham ao menos uma comorbidade (doença preexistente). “Estudos com crianças e adolescentes são escassos, não são bem controlados e não demonstram a eficiência da vacina em reduzir doença e morte nessa população”, afirma o infectologista Francisco Cardoso.
O tabu sobre as vacinas
A edição 96 da Revista Oeste trouxe uma reportagem sobre o debate em torno do uso de vacinas contra a covid-19 no Brasil. Confira abaixo um trecho da reportagem de Cristyan Costa.
Nunca na história as vacinas passaram por todas as etapas exigidas pela ciência em tão pouco tempo. Entre janeiro de 2020, quando os cientistas publicaram a sequência do coronavírus, e dezembro do mesmo ano, quando as primeiras vacinas foram aplicadas no braço da população, passaram-se apenas 11 meses. Além disso, é a primeira vez que a tecnologia de RNA mensageiro, empregada na fabricação de vacinas (caso da Pfizer e da Moderna), é usada em larga escala no planeta.
Até o momento, já foram ministrados cerca de 10 bilhões de injeções pelo mundo. Mesmo assim, acompanhamos mais uma onda de contaminações, agora em razão da variante Ômicron. Pessoas vacinadas estão se infectando. É natural a desconfiança de parte da população, sobretudo depois de laboratórios, como a Pfizer, não se responsabilizarem por possíveis efeitos colaterais. Não se trata de negar a ciência. Mas, sim, de questionar e conhecer, com transparência, os fatos. Sem maquiagem. Sem politicagem. Sem interesses financeiros.
se nao funciona em adulto pq eles transmitem a Covid, pq A ANVISA E MINISTERIO DA SAUDE DEIXAM aplicar a Droga Experimental em crianças?!
Afinal de contas, é proteção ou tudo por dinheiro, já já vão pedir para vacinar fetos.