Varíola dos macacos: Nova Iorque vacina homens gays e bissexuais

Esses grupos representam a maioria dos casos da doença

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'Gays' e bissexuais representam a maioria dos casos da varíola dos macacos
'Gays' e bissexuais representam a maioria dos casos da varíola dos macacos | Foto: Reprodução/Pixabay

O Departamento de Saúde de Nova Iorque tornou elegíveis homens gays e bissexuais, com 18 anos ou mais, para a vacina contra a varíola dos macacos. Antes, como ocorria nas demais jurisdições norte-americanas, a cidade só oferecia o imunizante a pessoas que tiveram contato próximo com alguém contaminado (ou com suspeita de contaminação).

A administração municipal reforçou que qualquer pessoa pode ser infectada e espalhar a varíola dos macacos. Contudo, homens da comunidade LGBT+ têm sido a maioria dos infectados no atual surto da doença. O imunizante utilizado é a Jynneos, em um esquema de duas doses, com intervalo de quatro semanas.

“Os membros da comunidade LGBT+ sempre foram defensores ferrenhos de seus direitos, incluindo, e especialmente, quando se trata de ter acesso oportuno a cuidados de saúde”, disse Ashwin Vasan, comissário de saúde da cidade. “A vacinação contra a varíola é uma ferramenta crítica para permitir que os nova-iorquinos se protejam e ajudem a retardar a propagação da varíola em nossa cidade.”

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Na terra da rainha

Na terça-feira 21, a Agência de Saúde do Reino Unido recomendou a vacinação contra a varíola dos macacos para pessoas consideradas de maior risco de contrair a doença. Neste momento, devem ser imunizados homens gays e bissexuais.

Uma pesquisa realizada pela agência britânica com pessoas infectadas pela varíola dos macacos mostra que os homens representam 99% dos casos. Dos 314 entrevistados, apenas três eram mulheres. Além disso, o levantamento constata que 151 dos 152 cidadãos que preencheram questionários mais detalhados se identificaram como gays ou bissexuais.

De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), o surto de varíola dos macacos na Europa pode ter sido causado por hábitos sexuais de risco. Esse comportamento teria se disseminado em festas de música eletrônica de países como Espanha e Bélgica. Os primeiros casos foram verificados em homens que se relacionaram sexualmente com outros homens.

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7 comentários Ver comentários

  1. Mas essa doença NÃO É de padeiro distraído, se falar isso a pessoa é cancelada, vai pro inquérito das fake news, é chamada de antidemocrática…

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