A Academia Nacional de Medicina da Venezuela pediu na sexta-feira 28, por meio de uma carta, que a procuradoria-geral do país investigue vendas ilegais de imunizantes contra a covid-19. O objetivo da solicitação é o de “identificar aqueles que poderiam promover esta prática criminosa e irresponsável que leva ao tráfico com as poucas vacinas disponíveis para a proteção dos venezuelanos e que sejam tomadas as medidas necessárias para erradicar esta prática criminosa odiosa.”
No documento enviado ao procurador-geral, Tarek Saab, a entidade pede “para determinar a veracidade das informações sobre o suposto mercado ilegal com a venda de vacinas que estão sob a custódia do Estado venezuelano com o Ministério da Saúde como órgão competente.”
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A entidade põe a venda ilegal de doses de imunizantes como consequência da lentidão na implementação do plano nacional de vacinação e cobrou o Ministério da Saúde sua divulgação para identificar os períodos de tempo para imunização, aspectos técnicos “inerentes” aos grupos prioritários a serem vacinados, e as quantidades disponíveis, entre outras questões.
Segundo organizações nacionais e internacionais, a Venezuela está entre os países menos imunizados contra a covid-19 na América Latina. Não é conhecida, com precisão, a quantidade de vacinas que chegaram ao país, pois os dados anunciados pelas autoridades são contraditórios, com os números variando em até 500 mil unidades, dependendo de quem os divulga, reportou o portal R7.
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Aqueles que defendem regime similar aqui, que se preparem para o Pior.
Alguma resposta há de vir do povo venezuelano. A Venezuela, afinal, é terra, é produtiva, mas o Estado, o governo, a corrupção e ditadura estão matando, enlouquecendo sua população. O Maduro já tomou a dose dele, com certeza.
Socialismo na veia.