Juan Guaidó, presidente da Assembleia Nacional, não concorre à reeleição
A Venezuela realiza neste domingo, 6, eleições para a Assembleia Nacional. Além das 167 cadeiras já existentes, foram criadas mais 110 vagas pelo novo Conselho Eleitoral Nacional. Com a mudança, o número de deputados eleitos chegará a 277, com posse prevista para janeiro de 2021.
Entre os mais de 14 mil candidatos estão a primeira-dama, Cilia Flores, e o filho de Maduro com sua primeira mulher, Nicolás Maduro Guerra, que para a campanha adotou o nome Nicolás Ernesto. Mais de cinco milhões de cidadãos estão aptos a votar, mas o voto não é obrigatório na Venezuela e é esperado que os níveis de abstenção sejam altos devido à pandemia de covid-19.
Boicote da oposição
O bloco formado por 27 partidos de oposição ao governo de Nicolás Maduro não participa do pleito marcado para este domingo. Como justificativa, o grupo afirma que as autoridades eleitorais foram nomeadas pelo Tribunal Supremo de Justiça (TSJ), de tendência governista – no passado, essa era uma competência do Parlamento.
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A Assembleia Nacional é presidida por Juan Guaidó e é o único setor do governo não comandado por aliados de Maduro. Entretanto, a instituição perdeu força política, já que o Supremo Tribunal anulou todas as suas decisões e a declarou em desacato. Guaidó rejeitou participar das eleições para evidenciar a fraude eleitoral na Venezuela e portanto, não concorre à reeleição.
“O mundo já sabe que é uma ditadura e que as eleições não são livres, a União Europeia já disse isso, a ONU publicou um relatório recente em que lista os delitos cometidos pela ditadura”, diz Guaidó, falando de Caracas em entrevista ao portal G1 em setembro deste ano.
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