Os hurricane hunters (“caçadores de furacões”, em tradução livre), da Administração Oceânica e Atmosférica Nacional (Noaa) dos Estados Unidos, enfrentaram momentos de tensão enquanto sobrevoavam o furacão Milton, nesta terça-feira, 8. O fenômeno se intensificou em direção à Flórida, nos Estados Unidos.
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Os caçadores de furacões coletam dados do interior das tempestades. A equipe usa uma aeronave chamada P-3 Orions — aviões projetados para caçar submarinos durante a Guerra Fria.
Segundo a administração, esses dados são essenciais para melhorar a compreensão das tempestades marítimas e auxiliar na preparação para quando se aproximarem da terra.
Próximas ameaças do furacão
A tempestade ainda vai ameaçar a região oeste da Flórida, que ainda se recupera do furacão Helene, que chegou no local há menos de duas semanas.
“O furacão Milton tem potencial para ser um dos mais destrutivos já registrados no centro-oeste da Flórida”, alertou o Centro Nacional de Furacões dos EUA.
Consequências do furacão
O furacão de categoria 5 pode gerar uma tempestade que eleva os níveis de água em até 1,8 metro ao longo da costa norte de Yucatán, no México.
Em virtude do calor recorde nas águas do Golfo do México, Milton atingiu a categoria 5 quase sem precedentes. Embora possa diminuir de categoria, seus impactos se espalharão por uma área. A previsão é que chegue à Costa do Golfo da Flórida nesta quarta-feira, na categoria 3.
Considerado a tempestade mais forte de 2024, com ventos de 281 km/h, Milton segue-se ao furacão Helene, que atingiu a costa do Golfo da Flórida como tempestade.
As autoridades pedem aos moradores, ainda se recuperando dos danos do Helene, que evacuem ou se preparem para outra tempestade com risco de morte.