O senador Plínio Valério (PSDB-AM), ex-presidente da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) das ONGs da Amazônia, recebeu uma resposta da Procuradoria-Geral da República (PGR) sobre as providências tomadas pela PGR desde que recebeu da CPI o relatório final, em 17 de abril de 2024.
Na terça-feira 18, Valério foi visitado por Sílvio Amorim Júnior, secretário de Relações Institucionais da PGR.
Conforme Júnior, entre as providências, a PGR já pediu informações aos Ministérios Públicos do Amazonas e de São Paulo referentes às denúncias da CPI.
Uma das sugestões feitas pela comissão tem a ver com a reanálise do laudo antropológico que determinou a demarcação de terras indígenas em Apyterewa, no Pará, onde centenas de pequenos produtores rurais com títulos de propriedade foram expulsos, além de terem suas casas queimadas e rebanhos confiscados. Por isso, Júnior disse que a PGR requereu providências referentes à recomendação de uma perícia no laudo antropológico original.
CPI das ONGs da Amazônia

Em 2023, a CPI das ONGs da Amazônia abriu a caixa-preta do terceiro setor no bioma.
O colegiado expôs abusos contra indígenas, malversação de recursos e a existência de uma indústria que sobrevive às custas de gente simples.
Leia também: “A CPI que abriu a caixa-preta das ONGs da Amazônia”, reportagem publicada na Edição 188 da Revista Oeste
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