O nome de Carlos Victor Carvalho, ex-assessor parlamentar, conhecido como CVC, voltou às manchetes, na semana passada, depois de ele ter sido alvo de uma operação da Polícia Federal (PF) autorizada pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).
Nas descobertas da PF que justificaram os mandados judiciais, consta uma troca de mensagens entre CVC e o deputado federal Carlos Jordy (PL-RJ) na qual o congressista é chamado de “meu líder”. Em virtude dessa conversa, também Jordy entrou na mira da PF. Agentes estiveram na residência do parlamentar, além do gabinete em Brasília, e levaram celulares e outros objetos pessoais.
Os diálogos levaram a PF a crer que Jordy foi uma das pessoas por trás das manifestações de 8 de janeiro. Isso porque CVC chegou a ser preso, em 19 de janeiro de 2023, por suspeita de ser um dos organizadores dos atos — a Justiça o soltou em 13 de fevereiro. Conforme a PF, CVC é uma liderança de “extrema direita” de Campos dos Goytacazes (RJ) que contribuiu para protestos naquela cidade, além de financiar ônibus que levaram pessoas a Brasília no dia do quebra-quebra.
Nos trabalhos da PF que embasaram a prisão de CVC no ano passado, os agentes afirmaram, em 11 de janeiro: “Após sua participação ativa nos atos em frente aos quartéis, bem como conclamando a população por meio das redes sociais a atentarem contra a ordem democrática, foi identificada a participação ativa de CVC nos atos terroristas ocorridos em 08/01/2022 [2023], conforme imagem juntada na IPJ 01/2023 e nas gravações que seguem juntadas no e-Proc. Portanto, CVC continua a praticar crimes”.
Em 2023, o advogado de CVC, Renato Gomes, entrou com um pedido para revogar a prisão do cliente. Na leva de documentos, há dados de geolocalização e imagens que contestam os trabalhos da PF.
A seguir, as imagens cedidas por Gomes a Oeste.
Advogado explica imagem de pivô do caso Carlos Jordy em Brasília
Na ação da PF segundo a qual CVC esteve no 8 de janeiro, há uma foto em Brasília. Conforme o advogado do ex-assessor, trata-se de um registro feito em 2019, durante a posse do então presidente Jair Bolsonaro, e não das manifestações ocorridas quatro anos depois.
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Mais um ato da nossa ditadura: As buscas e apreensões no caso Carlos Jody:
Com base em provas frágeis, fizeram operações na casa de um deputado e gabinete na Câmara dos Deputados, sem aviso ao Congresso.
Fica claro que o que desejam não é provar o processo em andamento, mas conseguir novos indícios para chegar em outras pessoas, como o Senador Nicolas e impedir que a oposição tenha um forte candidato à prefeitura de Niterói, a exemplo do que acontece na Venezuela e Nicarágua.
Se metade 25% dos esforços de aniquilar a oposição fosse utilizado para desvendar a tentativa de assassinato de Bolsonaro, o caso já estaria resolvido.
Qual é o nome do delegado que está conduzindo esta investigação? Ele vai pagar por sua incompetência? Ou será que é má fé?
É mais que escandaloso é criminoso, essa perseguição contra o deputado Jordi, com essas fotos adulteradas, com a PF fazendo busca e apreensão, com o JN expondo o fato fake, a mentira, pois a pessoa citada não estava em Brasília no dia 08/01, estava no estado do Rio de Janeiro, está provado, isso sim é um atentado a verdade e ao estado democrático de direito.
Os policiais decente tem que tomar alguma atitude para salvar a instituição dos poliças do Dino e Xadao
Que vergonha …
A PF virou a SS do Dino e do Moraes.
E o caso das fotos adulteradas? O caso é falso ou a PF forjou provas, como estão dizendo por aí? Custa-me a acreditar que essa instituição, antes respeitada, chegou a tão baixo nível como agora. Quer dizer então que, se alguém chamar outrem de “Meu líder” é caso de prisão? Às vezes chego a pensar que para consertar esse país, só mesmo uma intervenção estrangeira. Vamos aguardar a eleição do Donald Trump, talvez aí as coisas mudem por aqui. Uma vergonha este país.
e ai Lira vai engolir mais essa ? fatura alta para livrar vc e seu pai