O senador Ciro Nogueira (PP-PI) afirmou nesta quinta-feira, 15, que considera injusto culpar o ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, pela fuga do presídio de Mossoró. O presidente nacional do Progressistas ainda ressaltou que convocar o ministro para esclarecimentos no Congresso não representa uma solução para o caso.
Em uma publicação no Twitter/X, Ciro Nogueira destacou que o ministro assumiu a pasta recentemente e que o Brasil precisa de “soluções” em vez de criar tumulto com a convocação de Lewandowski.
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A declaração do senador critica a atitude de alguns parlamentares que tentam convocar o novo ministro da Justiça para esclarecer a fuga em Mossoró. Na quarta-feira 14, o deputado Rodolfo Nogueira (PL-MS) afirmou que apresentará um requerimento na Comissão de Segurança Pública para convocar o ministro e esclarecer o caso.
Para o deputado, é inadmissível que fugas ocorram em presídios federais. “O ministro Lewandowski precisa vir à Comissão de Segurança Pública prestar esclarecimentos sobre esse gravíssimo ocorrido.”
Conforme mostrou Oeste, essa é a primeira fuga registrada na história do sistema penitenciário federal, que administra cinco presídios de segurança máxima.
Fuga dos criminosos em Mossoró e providências de Lewandowski
Os fugitivos foram identificados como Rogério da Silva Mendonça, de 36 anos, e Deibson Cabral Nascimento, de 34 anos, também conhecido como “Tatu” ou “Deisinho”. Ambos são do Acre e têm conexões com o Comando Vermelho, facção de Fernandinho Beira-Mar, que também está preso na unidade.
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Eles estavam no presídio federal de Mossoró desde 27 de setembro de 2023. As autoridades transferiram a dupla para o local depois de ela participar de uma rebelião no presídio Antônio Amaro Alves, no Acre. A rebelião aconteceu em julho de 2023.
O ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, decidiu afastar a direção da Penitenciária Federal de Mossoró, no Rio Grande do Norte. A pasta escalou um interventor para comandar a unidade prisional.
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