A Câmara receberá, às 13 horas desta quarta-feira, 5, um grupo que apoia o projeto de lei, defendido por Jair Bolsonaro, que propõe a eleição direta para presidente da Ordem dos Advogados do Brasil.
Projeto com apoio de Jair Bolsonaro surgiu após descontentamentos
Em virtude de posicionamentos mais ideológicos da Ordem, advogados têm pressionado o Parlamento a mudar a forma como o presidente da instituição é eleito.
Recentemente, o projeto em tramitação no Congresso Nacional ganhou força, sobretudo depois de a Ordem anunciar que irá ao Supremo Tribunal Federal para restabelecer a saidinha, mesmo depois de o Parlamento proibir o benefício, por ampla maioria.
Voltar com a saidinha é uma bandeira do governo Lula. Pouco depois da derrota do Palácio do Planalto no Congresso, a Oeste, um integrante do alto escalão revelou que a medida seria judicializada por partido político ou entidade.
No dia seguinte, a Ordem decidiu apresentar uma ação à Corte. O texto deve ser entregue hoje. A partir daí, os ministros terão de decidir se manterão o que determinaram deputados e senadores ou o que quer o governo Lula.
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É inadmissível, ou então risivel que uma instituição que tem como finalidade defender a ordem jurídica do Estado democrático de direito, tenha eleição indireta para o seu maior cargo, o qual, ultimamente, tem sido utilizado de forma política.
Nada maus justo e natural.