Durante o encontro com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), levou as insatisfações da Casa ao petista e todas as dificuldades de relacionamento que a Câmara tem com o Executivo. Segundo interlocutores, foi uma conversa institucional, que Lira avaliou como “boa”.
Conforme apurou Oeste, o deputado alagoano elencou ao chefe do Executivo todas as pautas prioritárias do governo que a Câmara aprovou em 2023, como arcabouço fiscal, reforma tributária, voto de qualidade do Carf, projeto de lei (PL) das apostas, medida provisória (MP) dos ministérios, PL para taxar offshores e fundos exclusivos, entre outras.
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Lira listou também ao menos quatro matérias em que o governo “faltou com a Câmara”, vetando as propostas referendadas pelo Legislativo — todas em comum acordo com os representantes da gestão petista na Câmara –, sendo elas: voto do Carf, arcabouço fiscal, PL das apostas e o Marco Legal das Garantias.
Lira, porém, não citou nominalmente o ministro Alexandre Padilha, das Relações Institucionais, com quem mantém uma relação difícil. Indiretamente, Padilha foi alvo de críticas de Lira durante seu discurso na abertura do ano Legislativo.
O presidente perguntou a Lira o motivo de ele ter feito um discurso “tão duro” na segunda-feira 5 e o parlamentar explicou que ele compartilha as insatisfações com governo “há um ano” e que, ainda assim, “ninguém resolve”.
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Lira aproveitou ainda para dizer a Lula como ele entende a tramitação de uma MP: governo manda o texto, o Congresso discute, muda o que achar necessário, devolve ao Executivo, o Executivo veta — se quiser –, o texto retorna ao Congresso, os parlamentares discutem e decidem se mantém o veto, ou não.
Em outras palavras, o presidente da Câmara deixou claro que não adianta ocorrer todo esse processo e, depois, o governo não aceitar a decisão do Legislativo e enviar uma nova MP. Foi o que aconteceu com a reoneração da folha de pagamento.
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Por fim, Lula teria dito a Lira que o Executivo melhoraria o diálogo com a Câmara e que Lira poderá manter o diálogo com o ministro da Casa Civil, Rui Costa. Contudo, que, caso seja necessário, o parlamentar poderá ter um diálogo direto com o presidente.
No entendimento do deputado alagoano, a conversa com o presidente “zerou” os problemas, desde que, na prática, o governo aja conforme o combinado.
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A obrigação do Lira seria a de discutir e pautar as demandas reais do País, como as reformas estruturantes, como a Administrativa, incluindo todos os poderes e esferas, reformar todo o judiciário, acabar com os supersalários e penduricalhos, cortar custos e o inchaço dos poderes e assim por diante. Mas o passado recente indica que é mais provável que a discussão girou em torno do toma-lá-dá-cá, que tem sido a tônica das reuniões entre o Lira e o Lulla. Infelizmente !!!
Isso sim, é um encontro danoso para o país. O que os dois tramaram veremos em breve. Esperar nada além de vantagens pessoais à ambos, mas com larga vantagem ao lule, porque o que dois bandidos acordam entre si, o bandido mais experiente sempre leva vantagem.
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Qual será a compensação?
É muita picaretagem para um país só!…..