Membros da Associação dos Familiares e Vítimas do 8 de Janeiro (Asfav), os advogados Ezequiel Silveira, Carolina Siebra e Luciano Cunha estão em Buenos Aires para fazer denúncias sobre os presos do 8 de janeiro no Parlamento da Argentina.
Conforme Silveira, o objetivo da Asfav é falar sobre “a situação de perseguição que está acontecendo no Brasil, sobretudo em relação aos presos do 8/1”.
O grupo foi convidado pela deputada María Celeste Ponte, do partido A Liberdade Avança, sigla do presidente Jair Milei. A congressista vai receber os representantes da Asfav na quinta-feira 30, para uma audiência. Também devem comparecer os deputados Eduardo Bolsonaro (PL-SP), Marcel van Hattem (Novo-RS) e Julia Zanatta (PL-SC).
“Sua distinta presença será fundamental para discutir e expor os constantes ataques à liberdade de expressão e os numerosos casos de censura no Brasil”, diz trecho do ofício de María a Asfav, obtido por Oeste.
Associação em defesa dos presos do 8 de janeiro esteve nos Estados Unidos
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Há pouco mais de 20 dias, a Asfav esteve no Congresso dos Estados Unidos, onde entregou um relatório sobre a situação dos presos ao deputado republicano Chris Smith.
De acordo com o documento, as pessoas detidas em virtude do protesto foram privadas do direito pleno à defesa, além de terem ficado em condições sub-humanas na Papuda e na Colmeia.
A Asfav citou vários casos, entre eles, o do empresário Cleriston da Cunha, morto devido a um mal súbito, depois de sucessivos pedidos de liberdade ao ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal.
Leia também: “Esquecidos no cárcere”, reportagem publicada na Edição 207 da Revista Oeste
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