O ministro da Secretaria de Comunicação Social (Secom), Paulo Pimenta, vai deixar o cargo depois de contratempos nestes últimos dois anos de governo Lula. A informação foi confirmada a Oeste por uma fonte do Palácio do Planalto, na tarde desta terça-feira, 7.
Pimenta deve prosseguir na Secom ainda nesta quarta-feira, quando serão realizados os atos políticos de Lula em lembrança aos dois anos das manifestações do 8 de janeiro. O publicitário Sidônio Palmeira assume a Comunicação Social do governo.
A alteração já integra as primeiras mudanças da reforma ministerial de Lula e deve ser oficializada pelo Diário Oficial da União (DOU) nos próximos dias. A perspectiva é que Pimenta seja realocado dentro do alto escalão, assumindo a Secretaria-Geral da Presidência da República, no lugar de Márcio Macêdo, ou a Secretaria de Relações Institucionais, pegando o cargo de Alexandre Padilha.
Pimenta deve ser realocado (de novo) no governo
Essa não é a primeira vez que Paulo Pimenta vai ser realocado dentro do governo Lula. O ministro já deixou a Secom anteriormente para assumir a extinta Secretaria para Apoio à Reconstrução do Rio Grande do Sul, depois das enchentes que atingiram o Estado no ano passado.
Depois do pouco destaque à frente da Secretaria de Reconstrução, Pimenta retornou para a Secom. Contudo, as críticas internas dentro do próprio Partido dos Trabalhadores (PT) já selaram o fim de sua caminhada na pasta. Agora, o petista vai ser realocado pela terceira vez dentro da gestão de Lula.
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AA questão é muito simples: ninguém coloca marqueteiro como ministro, se não houver a intenção de fazer campanha eleitoral. E fora da hora. É só assistir, daqui pra frente, a chuva de propaganadas com mensagens subliminares visando às eleições.
Esta demorando o impeachment do nine.
O Montanha é de uma incompetência total, assim como a grande maioria dos petistas. Nem o PT sabe o que fazer com ele.
Sidônio foi responsável pela campanha presidencial de Lula em 2022. Ele também trabalhou nas campanhas vitoriosas de Rui Costa e Jaques Wagner para o governo da Bahia, além de ter feito a campanha de Fernando Haddad na corrida presidencial de 2018, quando ele perdeu no segundo turno para Jair Bolsonaro (PL).
Lula e Sidônio ficaram próximos quando, na campanha de 2022, outros marqueteiros não toparam embarcar na campanha de Lula porque o PT estava sem caixa e eles só receberiam quando o Fundo Eleitoral fosse liberado. Sidônio, porém, aceitou embarcar no projeto, mesmo para receber depois. Isso fortaleceu a confiança de Lula nele.