Maior partido de oposição, o PL ainda estuda como fechar questão no caso do deputado federal Chiquinho Brazão (sem partido-RJ), acusado de ser um dos mandantes do assassinato da vereadora Marielle Franco e de seu motorista Anderson Gomes, em 2018.
Conforme apurou Oeste, duas opções são avaliadas: fechar questão para soltar Chiquinho Brazão ou liberar a bancada. Ele está preso desde 24 de março por decisão do Supremo Tribunal Federal (STF).
Membros do partido alegam que a manutenção da prisão do deputado seria inconstitucional, pois não haveria flagrante, e enxergam uma oportunidade para dar uma resposta mais dura ao STF.
Nesta manhã, a Comissão de Constituição e Justiça da Câmara analisa a manutenção da prisão do parlamentar, que tem relatório favorável para continuar detido.
Interlocutores disseram que o líder do PL na Câmara, Altineu Cortês (RJ), se reúne nesta manhã com o presidente do partido, Valdemar Costa Neto, para deliberar sobre a orientação da legenda.
A orientação, contudo, não deve chegar a tempo da votação na CCJ e deve alcançar apenas a apreciação no plenário, que vai ocorrer ainda hoje. Para tanto, a bancada do PL se reunirá após a sessão na CCJ para orientar definitivamente os membros.
Apesar de como se desenha a orientação do partido no que se refere a prisão de Chiquinho Brazão, membros do PL defendem a cassação do deputado e usam o caso da ex-deputada federal Flordelis, que foi cassada antes de ser presa, como exemplo.
Como mostrou Oeste, o líder do União Brasil na Câmara, deputado Elmar Nascimento, disse que votará a favor da soltura de Chiquinho Brazão.
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O Daniel, que só agrediu verbalmente, está apodrecendo na cadeia. Esse que é acusado de ser o mandante de assassinato não pode ficar em prisão preventiva? Agora o PL quer dar resposta ao STF?