A advogada Ana Lúcia Nascimento, que atua na defesa de Eder Jacinto, informou, nesta terça-feira, 5, que o preso pelo 8 de janeiro morreu em virtude de um acidente de trabalho. Conforme Ana Lúcia, Jacinto não era conhecido como “Cigano”, da forma como se veiculou na internet.
Desde a madrugada de segunda-feira, uma foto do homem viralizou nas redes sociais, com o anúncio do falecimento. A imagem, contudo, não tinha contexto, levando a crer que ele havia ido a óbito na cadeia.
Jacinto, porém, conseguiu liberdade provisória em agosto do ano passado e vivia em Redenção (PA). O sepultamento ocorreu em Petrolina de Goiás (GO).
“A família desautoriza quem quer que seja de propagar informações e imagens do de cujus de forma perniciosa e aproveitadora, com intuito claro e único de auferir engajamento nas redes sociais à custa de disseminação de mentiras e em total desrespeito a família enlutada”, informou a família, em nota obtida por Oeste.
Família esclarece morte de Eder Jacinto
De acordo com a família, a “causa morte do falecido em nada tem a ver com sua prisão”. “E mais patente ainda o mesmo esteve em coma por vários dias e a família em momento algum recebeu amparo ou oferta de ajuda de quem quer que seja quando necessário foi e agora dispensa toda essa repercussão com informações falsas que só tendem a prejudicar a família e a própria imagem do de cujus”, disseram os parentes.
Homem ainda não tinha condenação
Assim como milhares de presos pelo 8 de janeiro, Jacinto aguardava julgamento, por causa das manifestações.
Apesar de as causas terem sido distintas, o empresário Cleriston da Cunha, o Clezão, também não teve sua causa analisada pelo Supremo Tribunal Federal. Clezão morreu na Papuda, depois de um mal súbito.
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Eis a diferença de famílias de direita. É claro que devido a todo transtorno por qual passou esse brasileiro e patriota, sua morte foi em decorrência das incertezas que a sua vida tomou. Se estivesse vivo, sem dúvidas seria condenado pelo Simão Bacamarte de Toga ao menos uma década de cadeia. Cabe a família a ser orientada por algum advogado descente para pedir indenização ao Estado. Pois, independente que sua morte tem ou não a ver com sua prisão, ele foi ilegalmente preso por um tribunal incompetente para julgar o caso.
Perfeito…!