O Senado reservou pouco mais de R$ 2 milhões para contratar 27 ascensoristas e dois “controladores de tráfego”. O contrato terá duração de um ano.
Uma das funções desses profissionais é apertar botões nos elevadores.
De acordo com a Casa, os funcionários terão o dever de “tratar todas as autoridades, servidores do Senado Federal, terceirizados, estagiários, colegas de trabalho e demais pessoas com educação, urbanidade presteza, fineza e atenção”.
Ascensoristas não são o único gasto da Câmara e Senado
O Congresso Nacional custa quase R$ 14 bilhões por ano. Ou cerca de R$ 40 milhões por dia. É o segundo Parlamento mais caro do planeta, depois dos Estados Unidos. Esse valor corresponde às despesas para o funcionamento das duas Casas, independentemente de dias em que há expediente ou recesso.
A maior parte do orçamento do Legislativo é direcionada ao pagamento dos salários e dos benefícios de congressistas e servidores: R$ 6,5 bilhões. Só para assistência médica e odontológica, a verba disponível é de cerca de R$ 500 milhões. O segundo maior gasto é com aposentadorias e pensões, que totalizam R$ 5,5 bilhões.
Ao todo, o Congresso tem 20 mil servidores. A Câmara é quem mais abriga funcionários: 15 mil comissionados, efetivos (concursados) e estagiários. O maior grupo é formado pelos assessores dos gabinetes (pouco mais de 10 mil), também conhecidos como secretários parlamentares. No Senado, há 6,1 mil servidores. A maioria, 4,1 mil, é comissionada. O gasto com cada um dos parlamentares corresponde a aproximadamente 530 vezes a renda média dos brasileiros.
Leia também: “Máquina parada”, reportagem publicada na Edição 175 da Revista Oeste
A coluna No Ponto analisa e traz informações diárias sobre tudo o que acontece nos bastidores do poder no Brasil e que podem influenciar nos rumos da política e da economia. Para envio de sugestões de pautas e reportagens, entre em contato com a nossa equipe pelo e-mail [email protected].
E não há recursos para implantação do COMPROVANTE IMPRESSO DO VOTO.
Essas ações desmoralizam os senadores.
Brasília, capital mundial da burrice e do atraso.