O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) reservou pouco mais de R$ 12,5 milhões para contratar 30 motoristas, por dois anos e meio.
“O horário de funcionamento dos postos de trabalho está sujeito a eventuais alterações, conforme as necessidades de serviço do TSE, respeitando-se os limites de horas semanais e/ou mensais da categoria”, determinou o pedido.
Motoristas, mais plano de saúde no TSE
Em julho, ministros e demais servidores do TSE ganharam um plano de saúde que vai custar cerca de R$ 80 milhões. O contrato com a Unimed tem duração de três anos.
O custo da Justiça Eleitoral
Com aproximadamente 30 mil servidores, a Justiça Eleitoral dispõe de uma verba de R$ 10 bilhões para gastar neste ano. O valor ultrapassa o orçamento anual de cidades como Guarulhos (1,4 milhão de habitantes e orçamento de R$ 4,26 bilhões), Manaus (2,2 milhões e R$ 6,25 bilhões) ou Porto Alegre (1,5 milhão e R$ 8 bilhões) e é superior ao Produto Interno Bruto (PIB) de 5.459 dos 5.570 municípios brasileiros.
O montante inclui os gastos do TSE, que corresponde a mais de R$ 2 bilhões, dos 27 Tribunais Regionais Eleitorais (somados, R$ 6 bilhões) e do Fundo Partidário (quase R$ 1 bilhão). Mas não inclui o Fundo Eleitoral, que neste ano ultrapassou a marca de R$ 2 bilhões.
Embora as eleições sejam bienais, as despesas com a Justiça Eleitoral nunca diminuem. Em 2019, por exemplo, foram quase R$ 8 bilhões. Em 2018, R$ 9,5 bilhões e, em 2017 e 2016, R$ 7 bilhões por ano. Cerca de 70% desse orçamento financia despesas com pessoal, tanto da ativa quanto os aposentados.
Leia também: “A Justiça Eleitoral é coisa nossa”, reportagem publicada na Edição 32 da Revista Oeste
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Cabe aqui sugerir a leitura do livro de Claudia Vallin “Um País Sem Excelências e Mordomia”. O jornalista Rogério Mendelski comentou esse livro de 2003. “Todos os dias – narra Cláudia Vallin – Göran Lambertz, um dos 16 magistrados da Corte Suprema, põe seu paletó e gravata, monta na bicicleta e pedala 15 minutos até a estação ferroviária. Prende a bike no bicicletário público da estação, pega um trem e viaja 40 minutos até o trabalho. Cláudia foi entrevistá-lo em sua residência “surpreendentemente modesta” – uma casa com dois pisos, 60 metros quadrados em cada um. O magistrado, numa pequena cozinha, estava preparando o seu café matinal, bebido com uma fatia de bulle (um tipo de pão doce sueco). Com um salário máximo de 10 mil euros, um juiz da Corte Suprema da Suécia vive muito bem, no entendimento de Lambertz”. Enquanto aqui, um tribunal com utilidade discutível se farta com carros blindados e um o presidente da Republica em suas viagens usa Lumosines. Ah! Como seria bom viver num país onde autoridades andam de bicicleta.
Um bando de parasitas vivendo as custas daqueles que trabalhão e produzem. Todo esse gasto para produzirem uma eleição roubada, sem votos auditáveis fica fácil alterar o resultado e colocar no poder um farsante com poderes sobre o povo.
Uma fortuna custa o TSE , nem deveria existir. Em país nenhum de primeiro mundo e democrático tem uma Justiça Eleitoral, uma jabuticaba milionária..