A Meta, conglomerado responsável por Facebook, Instagram e WhatsApp, enviou nesta segunda-feira, 13, sua resposta à notificação do governo Luiz Inácio Lula da Silva, via Advocacia-Geral da União (AGU). O órgão federal havia dado até a meia-noite para a empresa de Mark Zuckerberg esclarecer o fim do sistema de checagem de fatos.
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Ainda no documento, o governo solicitou informações sobre as medidas que a Meta planeja adotar para combater “crimes de violência de gênero, racismo e homofobia” em suas plataformas no Brasil.
Meta e governo Lula discutem medidas
A notificação do governo foi enviada à Meta na sexta-feira 10, depois de reunião entre o advogado-geral da União, Jorge Messias, Lula e outros integrantes da administração petista. Ao receber a resposta, ontem, o governo agendou uma reunião técnica para esta terça-feira, 14, com o objetivo de analisar os esclarecimentos da big tech norte-americana.
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Durante o encontro do governo, discutiram-se as implicações da nova política da Meta e o cenário das redes sociais no Brasil. A mudança na “moderação” pela Meta consiste em tratar conteúdos reportados como “nocivos” apenas quando indicados por usuários. Ela também deve aumentar a visibilidade de conteúdos políticos. A ideia é promover a liberdade de opinião dos cidadãos.
Preocupações do governo com as novas políticas da Meta
Essa alteração na política da companhia intrigou o governo petista. Mark Zuckerberg fez críticas às regulamentações de vários países, acusando a América Latina de possuir “tribunais secretos” que silenciosamente ordenam a remoção de conteúdos, numa clara menção às ordens de cesura por parte do Judiciário brasileiro.
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O que é um e-mail? O que é um convite?
Quando saí de casa, aos 14 anos, fui morar no extremo oriente do nosso estado. Meus pais, de certa forma nômades (6 cidades), moravam, então, no extremo ocidente, a poucos metros e poucas passadas do vizinho Ceará: saindo do RN, subia-se a serra, de carro, em estrada de barro, a cavalo ou a pé e lá estava a longínqua São Miguel (que não era nossa moradia), de onde, descendo a serra pelo outro lado, de rapel (cordas), a pé ou a cavalo, se mergulhava já no Ceará.
Antes dessa época eu já sabia, do curso pré-primário, o que era ‘mail’ e o que era ‘convite’. Na verdade, eu sabia de mail porque lia revistinhas de estórias em quadrinhos, em que, via de regra, as figurinhas das frentes das casinhas do Pateta mostravam a caixa de correspondência, onde se lia a palavra: Mail. Quando a casinha era de Zé Carioca, lá na caixinha estava escrito: Correio.
E ‘convite’, eu aprendi ainda durante meus 5 anos de anos de analfabetismo, em casa, antes de sair para contar com ajuda de professores. Não precisei das revistinhas dos irmãos Metralha. Nem dos filmes mudos de Chaplin.
Quase 7 décadas depois, vim perceber que esses dois conceitos hoje geram polêmicas até entre doutores da língua e intérpretes das leis escritas. As antigas cartas e telegramas hoje se chamam ‘e-mail’ para caracterizar que não são cavalos, trens, navios, telefons de manivela, arames de telérgrafo ou caminhões que as conduzem.
Está havendo um verdadeiro bafafá entre os especialistas diplomados: em cada programa ou jornal que vejo, há inúmeros cientistas políticos, jornalistas com doutorado, filósofos, economistas, administradores, professores e muitos outros – todos eles da área de humanas, sendo consultados para definir se um ‘e-mail’ é um e-mail e se um convite… é um convite. E a polêmica começou porque o principal encarregado de ler e dizer ao povo o que a Constituição diz, teve dúvida se um e-mail era um e-mail e se um convite era um convite.
Descobri, não mais estarrecido, que esses conceitos dependem de ideologias políticas: os esquerdistas dizem que um e-mail não é um e-mail e um convite não é um convite; os de centro-esquerda dizem que um e-mail é um e-mail, mas um convite não é um convite; os de centro-direita asseguram que um convite é um convite mas um e-mail não é um e-mail; e, finalmente, os de direita dizem que um e-mail é um e-mail e um convite é um convite, sem garantir que isso vale para uma eventual polêmica vindoura, sob circunstâncias semelhantes.
Como Combinação de 4, 2 a 2 é igual a seis, ainda há lugar para os dois partidos restantes: o que diz que um convite não é um convite e e-mail não é e-mail; e o que assegura que o correto é NDRA.
Para terminar e ilustrar, copio aqui um trechinho de uma newsletter que recebi do maior portal de notícias da América Latina:
Os advogados de Bolsonaro juram que o convite é real e apresentaram na noite desta segunda um monte de argumentos para provar que o tal t47inaugural é o cerimonial oficial do evento. Perguntei para um dos advogados?
– O convite é real?
– Sim, claro. Respondeu ele.
Retruquei:
– É real, porque veio do Trump, ou é real, mas foi um convite comprado?
Sem respostas. Não sei se o adevogado se ofendeu comigo ou se não sabe responder ou se nem entendeu a pergunta. Ou se nem viu a mensagem.
A pergunta que me resta é: durante essas sete décadas o que foi que os professores, principalmente os de universidades, andaram fazendo ou deixando de fazer nas salas de aulas?
Sob o manto de crime de racismo e homofobia se esconde o pavor dos poderes executivo e judiciário de terem seus desmando divulgados. Quem tem ªª tem medo! Covardes!
Ué, cadê a resposta? Matéria incompleta, em desacordo com a manchete/título.
Não publicaram a resposta da Meta.
Perdi meu tempo lendo esta matéria requentada…
Oeste está enchendo linguiça…
Nossos políticos deveriam se preocupar com a economia do país, e não com as redes sociais.
Antigamente, se alguém se sentia ofendido por alguém, num jornal ou tal, abria um processo por calunia e difamação contra a pessoa que havia lhe ofendido, e não contra o jornal. Hoje, querem responsabilizar o mensageiro pela noticia que ele trás! Absurdo!
Manda esse imbecilidade à merda
O título da matéria diz “A resposta da Meta….” Não tem resposta nenhuma….depois que fui ver que a Metq pediu sigilo. Nao gostei sou seguidor, sou de direita, conservador, mas vcs fizeram uma matéria bem evasiva
Aliás, os “tribunais secretos”, que nós conhecemos muito bem, ficaram desesperados.
Tá difícil entender a matéria
OK, Oeste, mas o que a Meta respondeu???
Oeste se enrolou na reportagem e não explicou nada com nada.
O governo derretendo péssimo em todos os sentidos porém preocupados com as redes sociais. Querem a qq custo manter a CENSURA para calar quem pensa diferente.
Qual foi a resposta da Meta?
O texto da matéria não esclarece qual foi a resposta da Meta, como a manchete insinua. O texto da matéria não tem relação com a manchete. O link da AGU leva ao site genérico e não ao documento com a resposta da meta, como o texto também insinua. Não esperava ver uma matéria ruim assim na Revista Oeste. Lamentável!
Mas cadê a resposta da meta?
Tá. E qual foi a resposta da Meta, já que o título chama para ela??!!
O país se esfacelando e o consórcio preocupado com a Meta. Uma nota de cem reais virou troco.
Lula se preocupando com a Meta , enquanto isso o gás de cozinha 135,00 reais.
Picanha 90,00 reais.
Arroz 36,00 reais .
Azeite 45,00 reais.
Café 30,00 reais .
Os alimentos estão custando horrores , mas como bons comunistas , nosso Holomodor brasileiro chegou .
IVAN ME DIGA AONDE ESTÁ O AZEITE A 45,00 E O CAFÉ A 36,00 , POR QUE AQUI AONDE EU MORO O AZEITE GALO TÁ 60,OO E O CAFÉ ESTÁ 52,00 REAIS (MACAÉ RJ )
O Jorge Messias, parece, falou para os escravos do PT. A interpretação é de que ele está avisando que a Meta e o X é que tem a responsabilidade de cancelar mensagens homofóbicas, golpes no celular, planejamento de crimes de dentro dos presídios, convocação para pancadões funk, etc. Assim, a gente poderá pensar que as operadores Vivo, Oi, Teem, Claro também são responsáveis e o governo não tem nada a ver com conrtroles. A OESTE poderia pelo menos, gastar uma linha sobre isto.
Não vi a resposta da Meta , confirme o título da reportagem
Também estou aguardando