Em artigo publicado na Edição 68 da Revista Oeste, Rodrigo Constantino explica que a verdadeira ciência é feita com humildade, cautela, perguntas incômodas e a constante tentativa de refutar a tese principal, justamente para verificar sua robustez.
No entanto, segundo o colunista, estamos observando o oposto disso: ignorantes afirmando verdades absolutas, desprezando dados contrários, impedindo perguntas complexas e fazendo de tudo para confirmar suas narrativas prévias.
Leia um trecho
“Uma falácia lógica muito comum é assumir que dois eventos que ocorrem em sequência cronológica estão necessariamente interligados por meio de uma relação de causa e efeito. O galo canta antes do nascer do sol, mas este não nasce porque o galo cantou. Infelizmente, a arte de manipular dados vem ganhando cada vez mais terreno, com efeitos nefastos para a sociedade. A estatística não pode ser a ‘refinada técnica de torturar os números até que eles confessem’.
‘Uma das primeiras coisas ensinadas na introdução à estatística é que correlação não é causalidade. É também uma das primeiras coisas esquecidas e um dos fatos mais amplamente ignorados na pesquisa de políticas públicas’, lamentou Thomas Sowell certa vez. Lembrei desse alerta ao ler o editorial do Estadão da última quinta-feira tentando explicar a queda de mortes com covid no Brasil, atribuída automaticamente à vacinação maior.”
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Revista Oeste
A Edição 68 da Revista Oeste vai além do artigo de Rodrigo Constantino sobre a importância de valorizar a verdadeira ciência. A publicação digital conta com reportagens especiais e artigos de J. R. Guzzo, Luís Artur Nogueira, Ubiratan Jorge Iorio, Guilherme Fiuza, Silvio Navarro, Edilson Salgueiro, Dagomir Marquezi e Theodore Dalrymple.
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