O projeto de lei que ficou conhecido como lei anti-Oruam já chegou em ao menos 12 capitais do país. No Rio de Janeiro, os autores foram os vereadores Talita Galhardo (PSDB) e Pedro Duarte (Novo).
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O nome da proposta faz referência ao rapper Oruam, filho de Marcinho VP, líder do Comando Vermelho, preso desde 1996.
O “apelido” da proposta ganhou força quando a vereadora Amanda Vettorazzo (União Brasil), a primeira parlamentar do país a protocolar um projeto com esse teor, admitiu que seu alvo principal era Oruam.
Talita Galhardo diz que não é “lei anti-Oruam”, e sim contra a apologia ao crime
Já a vereadora carioca Talita Galhardo evita mencionar um artista específico. Ela concedeu entrevista ao Jornal da Oeste nesta terça-feira, 25.
“Adoro funk e seria hipócrita ser contra o cantor A ou o cantor B”, disse Talita. “Sou contra fazer apologia do crime organizado. Também sou contra o poder público e o pagador de impostos contribuírem financeiramente para isso. Acho que nenhum tipo de artista merece que a gente gaste nosso dinheiro para isso, no Rio de Janeiro, vivendo tempos tão sombrios como o que a gente está vivendo.”
Talita esclarece que se trata de um projeto que impede a Prefeitura do Rio de patrocinar artistas que façam apologia de qualquer tipo de crime. Ela comenta que recebeu críticas e ameaças, mas afirma que não tem medo.
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Assista à entrevista completa no Jornal da Oeste:
Além de São Paulo e do Rio de Janeiro, projetos similares foram protocolados em Belo Horizonte, Campo Grande, Fortaleza, Curitiba, Vitória, João Pessoa, Porto Alegre, Cuiabá, Porto Velho e Natal.