O advogado Cezar Bittencourt, que atua na defesa do tenente-coronel Mauro Cid, disse que pode dar “20 ou 30 versões”, sobre o caso das joias envolvendo seu cliente.
Bittencourt criticou a revista Veja, por supostamente cometer um erro ao publicar uma entrevista que fez com ele.
Ao ser interpelado pelo jornal O Estado de S. Paulo, em uma conversa publicada neste domingo, 20, se havia mudado o discurso em relação à linha de defesa, respondeu: “Não é questão de mudar. Imagine se eu tivesse que ficar preso com uma informação que eu dei? A defesa técnica eu faço no processo. Eu falo sobre fatos para jornalistas, não falarei sobre defesa técnica”.
De acordo com Bittencourt, houve uma pequena mudança de redação no texto da Veja. “Teve, sim”, disse. “A defesa eu não mudei porque eu não fiz a defesa ainda. Isso eu vou fazer nos autos. Estou dando informações. Não é aquilo que a gente fala para a imprensa que a gente coloca no processo.”
Advogado de Mauro Cid apoia venda de presentes
Sobre a venda de joias, disse que “as pessoas podem ganhar presentes, ainda mais se tratando da primeira-dama”. “O encarregado-chefe de um departamento, que sequer o Bolsonaro conversa, vai lá e faz a catalogação de presentes”, observou Bittencourt. “Ele põe como público, e é público. Os outros ele diz que é particular, então é particular. Então isso é do presidente. E ele faz o que quiser, pode vender. Claro, caso tenha acontecido um erro, deve se apurar juridicamente.”
Leia também: “O preço da democracia”, artigo de Roberto Motta publicado na Edição 178 da Revista Oeste
“Não vim para explicar. Vim para confundir.”