O ex-ministro da Justiça André Mendonça ganhou força para ocupar uma vaga no Supremo Tribunal Federal (STF). A avaliação é do senador Eduardo Girão (Podemos-CE), que considera que a demora do presidente da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), em marcar a sabatina acabou ajudando, ao invés de atrapalhar o indicado por Jair Bolsonaro.
“Acredito que o feitiço virou contra o feiticeiro. A população brasileira se comoveu contra essa demora estranha. Se eles esperavam que isso fritaria o indicado pelo presidente, isso despertou na população a curiosidade sobre por que o sistema não está deixando ele entrar”, disse Girão em entrevista ao Jornal da Manhã, da Jovem Pan, nesta quinta-feira, 25.
“Alguém que talvez fosse votar contra, pela própria cobrança dos brasileiros, já deve estar repensando. O grande problema é que o voto é secreto”, prosseguiu o senador.
Ainda de acordo com Girão, embora as chances de Mendonça tenham aumentado, ainda não é possível garantir que o nome do ex-ministro será aprovado pela CCJ. “Não duvido nada do que possa acontecer. A novela ainda não acabou”, disse.
“Já adianto o meu voto. Votarei favoravelmente ao André Mendonça. Está muito claro o que está acontecendo nos bastidores”, anunciou Girão. “O doutor André Mendonça tem uma reputação ilibada. Tanto que durante esse processo de fritura não surgiu absolutamente nada contra ele.”
Como noticiado por Oeste, Alcolumbre indicou ontem que a sabatina com Mendonça deve ser finalmente realizada na próxima semana, entre os dias 30 de novembro e 2 de dezembro.
Alcolumbre disse que, além de Mendonça, há outras nove autoridades com indicação pendente no colegiado. “Vou seguir integralmente a decisão do presidente Rodrigo Pacheco de, em um esforço concentrado e com o quórum adequado, fazermos a sabatina de todas as autoridades que estão indicadas na comissão”, afirmou.
E o Alcolumbre não será reeleito no fim de 22.
APOSTO O QUE QUISEREM!!!!
O POVO BRASILEIRO É CONSERVADOR E CORRETO.
Só não perguntem ao Datafolha, pois não sabem onde é o Brasil. Fazem pesquisas em Cuba, próximo ao Porto de Mariel.