Em gesto de interlocução com o governo federal, representantes da farmacêutica norte-americana Pfizer foram ao Ministério da Saúde nesta quinta-feira, 26, para anunciar o acordo que permitirá a produção de sua vacina contra a covid-19 no Brasil em 2022.
Ao lado dos ministros da Saúde, Marcelo Queiroga, e da Casa Civil, Ciro Nogueira, o presidente da Pfizer na América Latina, Carlos Murilo, comemorou o acordo com o laboratório brasileiro Eurofarma.
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“Reconhecer e agradecer de maneira muito sincera o trabalho e o esforço das autoridade governamentais e do pessoal de saúde do governo do Brasil. Em um momento tão complicado, esse trabalho e essa dedicação são o que nos permite, todos juntos, olhar um futuro muito melhor do que temos tido nos últimos meses”, afirmou Murilo.
Queiroga também celebrou o acordo entre as duas empresas privadas e afirmou que o governo federal é liberal. “A Pfizer é inteligente e sabe que neste país ela tem um governo liberal, que respeita a legislação, que quer participar nas áreas fundamentais, como saúde e educação, mas quer deixar a iniciativa privada trabalhar”, destacou.
Carta de intenção
A Pfizer anunciou nesta quinta-feira, 26, a assinatura de uma carta de intenção com a farmacêutica Eurofarma para a produção local da sua vacina contra a covid-19 em solo brasileiro a partir de 2022.
A ideia é que os imunizantes fabricados no Brasil sejam distribuídos em toda a América Latina. Segundo comunicado, as atividades de transferência técnica, desenvolvimento no local e instalação de equipamentos começarão imediatamente.
Pelo acordo, a Eurofarma receberá o produto de instalações nos Estados Unidos, e a fabricação das doses acabadas terá início em 2022. Em plena capacidade operacional, a produção anual deverá exceder 100 milhões de doses.
A única denuncia que vai restar para a CPI DO CANGAÇO é a de que Bolsonaro é curandeiro e nesse caso até o iluminado e místico BARROSO vai passar a defender o presidente porque aprecia essa qualidade.
Boa notícia. Parabéns ao governo federal. A narrativa dos senadores da oposição, na CPI circense, de que o governo federal “esnobou” a Pfizer e não queria comprar a vacina, ficou prejudicada.