O aumento da quantidade de armas em circulação em um país não é sinônimo de crescimento da criminalidade e defender o oposto é sinal de “estupidez”. Ao menos esse é o ponto de vista do deputado federal Coronel Tadeu (PSL-SP). Ele falou sobre o tema durante entrevista à rede Jovem Pan na noite desta segunda-feira, 15.
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Ao participar de Os Pingos nos Is, atração que na edição de hoje contou com Ana Paula Henkel e Guilherme Fiuza, colunistas da Revista Oeste, o parlamentar afirmou que outros países repensaram suas políticas de acesso a armas nos últimos tempos. Como exemplo, o congressista citou a Inglaterra. Nesse sentido, pontuou que alguns estudos apontam a queda de índices de criminalidade quando há mais acesso a armas.
“Ninguém vai entregar arma na mão de quem não sabe usá-la”
Ciente do que classifica de “narrativa da esquerda” com relação ao decreto do presidente Jair Bolsonaro sobre posse e porte de armas para quem já conta com registro, Coronel Tadeu reforçou que não é qualquer pessoa que poderá empunhar um revólver, por exemplo. “Ninguém vai entregar arma na mão de quem não sabe usá-la”, enfatizou.
Rigor
Ainda sobre o assunto armamento no Brasil, Coronel Tadeu mostrou-se favorável ao decreto editado por Bolsonaro no último fim de semana. Nesse sentido, destacou que o texto presidencial mantém “critérios cada vez mais rigorosos” para a posse e o porte de arma no país. De acordo com ele, o governo está dedicado a somente desburocratizar alguns processos, sobretudo para praticantes de tiro esportivo e colecionadores de armas. Por fim, lembrou que a questão foi uma das promessas de campanha do atual presidente da República.
No meu primeiro comentário apenas apresentei as mudanças entre o Decreto atual e os anteriores. Fui agredido verbalmente e exerci meu direito do contraditório. Não sou e nunca serei de esquerda, pelo contrário. Veja que agora atiradores e caçadores podem comprar até 30 e 60 armas, respectivamente com o dobro de munições. Quem são os caçadores? Onde caçam? Onde a caça é liberada no Brasil se o decreto não define isso e abre possibilidade à todos? Milicianos e invasores de terra e propriedades possuem todas as armas que quiserem, concordo com você plenamente, mas o Decreto viabiliza em tese uma facilidade para que eles também comprem mais armas. A carapuça não meu serviu e sei exatamente do quê estou falando. Quando uma pessoa se dirige diretamente a você e lhe diz que está “defecando pela boca” não deixa espaço para outra reação, menos contundente. Não estou ratificando entendimento nenhum sobre o Presidente e suas atribuições. Manifestei e continuo a manifestar apenas minha preocupação com a abertura dessa brecha legal onde pessoas podem comprar até sem autorização. Jamais citei em meu comentário que o público do Presidente é alienado, pois faço parte dele. Citei que há um público a ser agradado sim ,isso é claro. Quando se tirava registros e portes as pessoas eram submetidas a exames psicológicos em Consultórios registrados e aprovados pela Polícia Federal. Depois passavam por testes de habilidade , caso não fossem militares ou agentes de seguranças, policiais, etc. Colocar uma arma nas mãos de pessoas inabilitadas é um grande temor para elas próprias e suas famílias e seus filhos menores, cujo número de mortes acidentais é estatisticamente comprovado. Acredito que o Presidente poderia- e ainda pode- asseverar e endurecer os critérios para aquisição, sem flexibilizar ou diminuir as quantidades que os Decretos passaram a permitir. Quem leu a íntegra dos Decretos sabe que não ficou claro- por exemplo- em que condições uma pessoa poderá portar duas armas na cintura. Um dia desse prezado, dentro de uma churrascaria cheia de famílias havia uma pessoa ostentando publicamente uma pistola na cintura. Quando indagada pelo garçom respondeu: tenho porte, quer ver? Agradeço seu comentário por ter sido civilizado e sem julgamento de mérito. Acredite: pelo trabalho que faço há mais de trinta e cinco anos, temo realmente que isso ficará fora de controle. Por esse motivo sugeri que o Presidente deixasse o Decreto e encaminhasse um Projeto de Lei , que aliás ele havia prometido na agenda de prioridades que encaminhou ao Congresso. Defender o Presidente é também poder criticá-lo. Lembremo-nos da máxima de Stalin segundo a qual “entre os leais e os competentes, prefiro os leais”. É preciso que o PR fique atento aos que concordam com tudo que ele deseja fazer. Lealdade é também discordar para defender a quem se é leal.
Mais um esquerdopata defecando pela boca. Volta para a latrina de onde você saiu.
Concordo plenamente com o decreto do governo federal.
Santa ignorância e radicalismo. Se não sabes dialogar nem tão pouco polemizar civilizadamente é melhor ficar na sua santa insignificância. Tenho o direito assegurado de me manifestar. Quem defeca pela boca são os abjetos que emitem ruídos sem substância por não possuírem argumentos para um debate civilizado. Não sou esquerdopata e nunca serei. O Decreto beneficia pessoas comuns e bem intencionadas , mas abre uma janela perigosa para milicianos e bandidos que agora estão sendo soltos às centenas pelo STF e também com Alvarás falsos. As pessoas “bem intencionadas” que não são esquerdeopatas poderão comprar armas e munições, mas aquelas que invadem propriedades(MST) e residências(MTST) também poderão comprar. Eu não saí de uma latrina, meu caro. Mas quando passar por lá tenho certeza de que vou encontrá-lo. Ser de direita não significa ser radical, grosso, imaturo, idiota, pascácio, beócio e irredutível. Quando se abre uma possibilidade de oferecer um equívoco é mister avaliá-lo. Note que o próprio Presidente já editou e corrigiu esses Decretos inúmeras vezes. Há um público que é agradado pelo Presidente, mas o agrado pode resvalar pela culatra e promover exatamente o quê o Presidente deseja evitar. O interessante seria que o assunto fosse tratado por um Projeto de Lei para que- de maneira inteligente- as consequências fossem divididas com o Congresso. Hoje o Presidente tem ampla maioria para isso, com a cooptação do tal Centrão. E lembro: essa era uma pauta entre as 35 prioridades que o Presidente entregou ao Congresso. Pelo contrário ele emitiu um Decreto. Leia a OESTE: O espaço para comentários é destinado ao debate saudável de ideias. Não serão aceitas postagens com expressões inapropriadas ou agressões pessoais à equipe da publicação, a outro usuário ou a qualquer grupo ou indivíduo identificado. Caso isso ocorra, nos reservamos o direito de apagar o comentário para manter um ambiente respeitoso para a discussão.
Prezado Junior, critica uma intenção aparentemente boa para o cidadão de bem, por uma atitude sabidamente leviana e irresponsável desse STF e por possíveis benefícios à militâncias; como se todos os milicianos, agentes do MST e bandidos de ordem geral não possuíssem todas as armas e munições que desejam; ou seja, restringe a ação das pessoas bem intencionas por conto de reações e/ou possibilidades dos criminosos.
Agrides seu interlocutor com os tradicionais adjetivos pejorativos de quem foi pego de surpresa, a carapuça serviu; comportamento tradicional de quem é contra algo, sem saber muito o porquê, e se sentiu ofendido.
Focas em agrado ao Presidente, como se seu público fosse constituído de “alienados” que o seguem sob quaisquer circunstâncias., o que não tem nada a ver com o Decreto em questão; ou seja, não são argumentos ao objetivo.
Essas são características das mentes de esquerda, ou não?
Talvez não tenhas se expressado bem, ou nosso amigo Robson, e eu, entendemos torto seu comentário primeiro!
No entanto, quanto ao seu segundo comentário, pareces ratificar nosso entendimento.
Ps.: Não estou lhe julgando, apenas me referindo às suas manifestações!
Um dos decretos aumenta de quatro para seis o número de armas de fogo que o cidadão comum pode adquirir. O governo agora passa a permitir expressamente o porte simultâneo de duas armas. Decreto anterior de Bolsonaro dizia que, para terem armas, colecionadores, atiradores e caçadores deveriam comprovar aptidão psicológica por meio de laudo fornecido por psicólogo cadastrado na Polícia Federal. Agora, a nova regra estabelece que basta o laudo ser assinado por psicólogo com registro no Conselho Regional de Psicologia. Antes, caçadores, atiradores e colecionadores poderiam comprar, por ano, até mil munições para cada arma de uso restrito (submetidas a maior controle do Estado) e cinco mil munições para cada arma de uso permitido. Agora, poderão comprar também, por ano, insumos para recarga de até dois mil cartuchos nas armas de uso restrito e insumos para recarga de até cinco mil cartuchos nas de uso permitido. Decreto anterior já permitia ao adolescente entre 14 e 18 anos praticar tiro nas instituições permitidas pelo comando do Exército e com a autorização dos pais. A novidade agora é que o jovem poderá praticar o tiro com a arma emprestada de algum colega também atirador desportista. Antes, só podia ser com arma dos pais ou do clube de tiro. Ou o Deputado não leu o Decreto, ou não sabe ler.